𖠇 EPILOGUE 𖠇

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       Faz um ano que estou em Springfield

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       Faz um ano que estou em Springfield. Spencer me emancipou assim que cheguei na capital, peguei meu dinheiro – ou o dinheiro que achei que era meu por direito – advindo da família Kanitz e passei esses meses cumprindo a minha pena em regime aberto.

Viviane nunca ligou, ou deixou alguma mensagem na caixa postal para mim, nem o restante da família Cordeiro. Apenas a solidão. Ela é minha melhor amiga no momento, ao menos não é alguém que vai te subjugar ou se aproveitar de sua amizade. Ela apenas vai estar lá, existindo.

Acordo sem muita disposição, como todos os dias. Atualmente não preciso ter medo de passar por alguma dificuldade, porque a fortuna – como já disse antes – é bem generosa. E apesar da situação ter saído do controle, digo isso por ter me descuidado em não perceber que as duas garotas estavam vivas, Spencer cuidou de mim e tentou ao máximo que a mídia não criasse tanta polêmica em cima de mim.

Eu queria ser famosa, mas não desse jeito.

Queria ser reconhecida, como minha mãe, no trabalho pelo suor de sua dedicação, mas pelo jeito a única forma de saberem quem eu sou é pela grande circulação de fofocas que foram vazadas na internet.

Respiro fundo. Hoje não é um dia qualquer, uma editora vai fechar contrato comigo pelo livro que fiz contando da minha trajetória até aqui, além de que vou comemorar a minha tão aguardada liberdade. Hoje, finalmente, é o fim da minha condenação.

Abro meu notebook apressadamente e verifico se tem algum novo e-mail na página principal, mas um em especial me chama a atenção. É de Loraline, minha meia-irmã.

"Bem-vinda a família", diz o título. Embaixo, vejo um documento anexado e só pela curiosidade acabo abrindo. Grande erro. Lá está todas as recentes imagens da nova namorada de Steven Ribeiro, e ao lado do novo casal a família Tavares numa festa de formatura com o sr. Tavares e a governanta juntos. Tão clichê, uma pena que minha tia desistiu dele.

Fecho o aparelho rápido, ouvindo os resmungos de outras pessoas ao meu redor. Minha visão embaça e então percebo que não estou em casa, na minha casa na capital, e sim num lugar branco como um hospital, mas com pacientes estranhos passeando pelos corredores com enfermeiros por perto. Onde estou?

— Vejo que voltou para nós, Susan. — um enfermeiro jovial se apresenta em minha frente de forma solícita, seu cabelo dourado como trigo cai sobre sua testa larga e seus olhos escuros, mas sua pele bronzeada é a que mais se destaca.

Não importa onde estou, talvez seja um sonho e dos bons.

— Anda, Sergei. Você já terminou seu turno? Precisam de você na outra unidade. — pronuncia-se uma enfermeira idosa na recepção.

O homem assente, despede-se de mim e sai correndo pelo corredor com uma garrafa de café na mão.

Retiro o que disse. Preciso saber onde estou e sair daqui!

❥ O SEGREDO QUE GUARDAMOS | Spin-off de LMLY ❰concluído❱Onde histórias criam vida. Descubra agora