VIII CAPÍTULO: O GRANDE REENCONTRO

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VII CAPÍTULO: O GRANDE REENCONTRO

Após ter lido aquelas palavras o meu coração disparou. Foi tão emocionante saber que alguém me amava, por mais que não conhecesse.

A curiosidade e a vontade de saber quem ele era, era maior. Pois o mesmo sujeito tivera encantado o meu coração.

"O Amor Não Se Vê Com Os Olhos, Mas Com O Coração."

Peguei naquela foto, mas nada me passava pela cabeça. Então decidi pesquisar sobre o local.

Mas ao virar eu vi o endereço escrito e então decidi seguir.

Me preparei e saí em busca do lugar. Ao andar eu via caminhos espinhosos e no fim o porão.

Cheguei e parei o meu carro, desci com o coração desconfiado, pois temia que o mal me acontecesse.

Devagarzinho aproximava até a entrada, com a esperança de obter respostas.

Michel: - Está aí alguém? (perguntei com muito medo)

E no fundo uma voz respondeu.

Marlon: - Eu sempre estive aqui Michel...

Assustada fiquei e as lâmpadas acenderam. Ele estava de roupas prestas e um capucho que até ao rosto cubria.

Michel: - Quem é você? (Perguntei)

Ele tirou o capucho e eu vi o seu rosto. Ele não aparentava ser desconhecido, pois eu sabia que um dia já havia o visto e disso eu não duvido.

Michel: - Você é o homem que eu vi no meu casamento, o homem do capucho, o homem dos meus sonhos...

Marlon: - Eu sou muito mais que isso Michel!

Michel: - Como assim muito mais que isso? - O que significa essa carta? - O que significa isso e porquê eu estou aqui?

Marlon: - Eu não sei Michel, eu não sei o que aconteceu contigo durante esses 8 anos que se passaram, eu só quero que tu percebas que é impossível viver sem ti...

Não aguentava mais ouvir as suas palavras, pois eu não sabia quem ele era na verdade.

Michel: - Me desculpe, mas eu não lhe conheço...

《Marlon Narrando》

De coração partido fiquei. O meu mundo desabou, eu não era mais eu mesmo.

As minhas palavras congelaram, e os meus estímulos pararam. As lágrimas quase caíam, mas era tamanha dor, que nem uma gota delas as deixei cair.

Eu não sabia o que fazer com ela. Aliás, nem comigo sabia o que fazer. Ela era a minha última esperança. Era a minha única solução.

Ela era o meu último suspiro, pois o mundo perverso já vinha me enchendo de inalação.

Ela era a minha força, o meu motivo e minha paz. Era o meu o abrigo, o meu consolo e meu ombro amigo.

Era o meu sol, a minha lua e as estrelas. Era o meu planeta, o meu continente e o meu país.

Era a minha província, minha cidade e meu distrito.

Era o meu bairo, a minha zona e a minha casa.

Era meu vizinho, meu amigo e meu coração.

Ela era a minha origem, o meu refúgio, a minha salvação.

Mas tudo isso desmoronou ao ouvir falar que não me conhecia.

"As Vezes Você Perdoa Uma Pessoa Porque A Falta Que Ela Faz Em Sua Vida É Maior Do Que O Erro Que Ela Cometeu."

Ao ver sair do porão, libertei as minhas lágrimas, pois não conseguiria chorar enquanto ela me olhora.

"Às Vezes Choramos As Decepções, Com A Mesma Dor Com Que Choramos Os Mortos."

MOTIVOS PERVERSOS 2Onde histórias criam vida. Descubra agora