CAPÍTULO IV - NO HABITAT DO PREDADOR

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No dia seguinte, Jonathan levantou-se, tomou banho e saiu de casa às pressas pois o dia de ontem tinha sido cansativo e ele acabou perdendo o horário.
Chegando na escola, ele vê Alicia, vai até ela e diz a ela:

- Oi Liz – diz ele ofegante.

- Onde você estava ? pensei que iria perder a aula  !

- Perdão, eu acordei atrasado, ontem meu dia foi cansativo

Sem deixar Liz falar, ele continuou
- Liz, eu pensei de nós fazermos juntos o trabalho de matemática, o que acha?

- Po... pode ser – disse envergonhada – então... na minha casa ou na sua??

- Eita, pode ser na sua?? – perguntou Jonathan – a minha está em obra, vai nos atrapalhar

Então disse Alicia:
- Ok, então te espero na Rua Franklyn, 251 às  15 horas, pode ser ??

- Combinado – concluiu Jonathan.

E ambos foram para a aula.
Após o termino da aula, Jonathan foi à sua casa pegar seu caderno de estudos e, novamente, saiu às pressas pois queria comprar flores para a mãe de Alicia.
Chegando à Rua Franklyn Watson, 251 exatamente às 14:55 horas, Jonathan tocou a campainha e foi recebido por Mary Stewart, mãe de Alicia.

- Own, você deve ser o Jhonny – falou Sra. Mary.

- Sim, sou eu mesmo – disse Jhonny sorrindo e, logo após entregou as flores que estava segurando à Sra.
Mary como agradecimento – toma, são para
a senhora.

- Own, muito obrigado, são lindas – falou Sra. Mary – vou pô-las na água. Vamos, entre.

- Com licença – disse Jonathan com toda a educação.

- Toda, querido, fique à vontade – disse Sra. Mary e logo após gritou - Alicia !!, seu amigo chegou. Alicia então desceu as escadas com sua bolsa e com seu caderno e então disse:

- Oi Jhonny – e sem deixar Jonathan responder continuou – vamos comer antes de começarmos ?, estou faminta.

- Pode ser – disse Jonathan
Então Jonathan e Alicia foram para a cozinha, prepararam um lanche e comeram. Logo em seguida, Sra. Mary saiu de casa pois fora fazer
compras, tanto de necessidade (comida, produtos de higiene etc.) quanto de roupas e acessórios, deixando Alicia e Jonathan sozinhos. Após terminarem, Alicia disse que iria lavar a louça, porém Jonathan retrucou falando para Alicia deixá-lo lavar enquanto ela fosse arrumar a mesa na qual eles iriam estudar.
Alicia então olhou para Jonathan por alguns segundos, mordeu os lábios, e foi à sala de estar para arrumar a mesa enquanto Jonathan lavava a louça.
Quando Jonathan terminou, foi até a sala para fazer o trabalho. Então ele e Alicia começaram a fazer, quando de repente, a porta que dá acesso a casa se abre e entrando vemos John, o pai de
Alicia. Quando John vê Jonathan fica parado por alguns segundo e logo após cumprimenta: -Eae, Jhonny, não sabia que viria para cá.

-Olá sr. Stewart – disse Jonathan

-Pode me chamar só de John, rapaz – respondeu John

-Nós tínhamos dever de matemática, pai – disse Alicia – então eu convidei o Jhonny para fazer.

-Entendi – respondeu John – cadê sua mãe ? -Ela foi ao mercado – disse Alicia.

-Então ok – disse John e logo completou – bom, então continuem fazendo, não vou atrapalhar vocês.

Olhou para Jonathan e subiu as escadas indo aos quartos. Jonathan e Alicia fizeram o resto do dever.
Quando chegou 19:00 horas, Jonathan avisou Alicia de que precisaria ir para casa. Então Alicia falou para Jonathan ajudá-la à guardar suas coisas.
Enquanto ajudava Alicia a levar suas coisas ao seu quarto, ela derrubou sua bolsinha de lápis, então os dois se abaixaram para pegá-la e um segurou a mão do outro; envergonhados os dois se olharam
por alguns instantes e foram se aproximando, se aproximando até que se beijaram. Foi um beijo simples, um beijo não tão longo, porém um beijo bom e inesquecível. Então Jonathan parou de beijá-la, pegou as mãos dela, e disse:

-Eu tenho que ir.

-Ok – respondeu Alicia

E, em seguida, beijou as mãos dela e foi em bora.
No dia seguinte, Jonathan acordou muito cedo, porém era sábado, então foi ao esconderijo para estudar mais o caso.
Chegando lá, foi à sala de sua mãe para explicar a ela o que ocorrera na casa do suspeito.

-Eae, como foi? – perguntou a mãe

-Quando ele me viu ficou parado e me olhando, como se soubesse de alguma coisa, e logo após
alguns segundos falou “oi”. – respondeu Jonathan

-Interessante – replicou a mãe – achou alguma coisa ?

- Sim senhora – respondeu Jonathan – quando fui ajudar minha amiga a levar suas coisas para seu quarto, passei em frente ao escritório dele e a porta estava meia aberta. Eu consegui ver uma arma

- Mas isso não são provas, ele pode ter algum tipo de autorização ou algo assim.

-Por isso que vim para cá tão cedo, vou ver no registro se John Stewart tem permissão para arma.

A mãe confusa e ansiosa perguntou também: -Viu algo que prove que ele matou seu pai?

-Não – respondeu Jonathan – mas lembra que eu falei que ele ficou olhando para mim, ele fez uma expressão de que sabia algo sobre mim e logo uma expressão de arrependimento, isso pode significar algo.

Jonathan então procurou no sistema alguma licença de armamento para John Stewart, porém não achou
E então concluiu que aquela arma que ele tinha ou era desautorizada ou, era da época na qual ele era policial.

-Mãe – disse Jonathan – está na hora de colocar as cartas na mesa; vou provocar John para que ele diga a verdade.

-Filho, você não pode fazer isso – respondeu a mãe – ele pode nos processar.

-Tudo bem mãe, nós temos dinheiro para pagá-lo caso isso aconteça, mas eu quero saber o porque dele ter feito isso com meu pai.

Jhonny Larson: o Jovem DetetiveOnde histórias criam vida. Descubra agora