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No dia do casamento ele foi acompanhado pelos maiores banquetes, por todos os Na'vi das cidades, em cada cidade que seu pai comandava eles faziam uma grande festa, enfim o jovem promissor teria sido ligado a um Na'vi, com uma bela Na'vi que ele não amava.
O casamento deles foi a maior festa Metyakina que foi, para ele foi triste saber que Le'k, a na'vi que ele tanto amava estava ligado a outra pessoa, ele descobriu que era um Avatar, alguém do céu, que ela amava loucamente.
Ver sua outra parte sorrindo, sendo feliz, segurando sua mão e até conversando com ele, embora antes eles tivessem se visto menos de três vezes.
-Não fique triste no seu casamento, todo mundo está notando e minha mãe está acenando pra mim, então tente imitar um sorriso, ok?
Eles estavam sentados na frente de todos, com as pernas cruzadas e as mãos entrelaçadas, mas não podiam ser vistos por causa de um véu que colocaram para cobri-los, uma tradição Metyakina.
Aonung tentou imitar um sorriso, conversando com as pessoas que trariam presentes de tão longe. À noite, num local distante que teria sido dado para a consumação do casamento, os dois ficaram frente a frente, olhando-se nos olhos.
Aonung não sentia nada por aquela na'vi, ela também não sentia a menor compaixão por ele.
"Eu não te amo" Ele esperava que isso estivesse claro.
Aonung teria cuspido aquelas palavras, tentando torna-las venenosa para aquela jovem, ao contrário do que se esperava.
-Oh não-exagerado seu oposto-Eu vou morrer porque você não me ama.
Ela colocou a mão no coração, tentando imitar a morte de forma zombeteira.
-Raridade.
Com o que foi dito, ela simplesmente sorriu e acenou a cabeça.
-Eu também não queria esse casamento, Aonung, não me trate como se fosse minha culpa, quando você pediu casamento ao seu pai.
Ela o fez lembrar naquele dia que Le'k teria pedido a ele que pedisse um casamento arranjado, meses antes de ela lhe dar confiança para se declarar.
-Peça casamento ao seu pai, para você ser o Olo'eyktan do clã, quanto mais rápido melhor.
Com o tempo, a atitude de Le'k em relação a Aonung não era a mesma coisa, a confiança mais do que qualquer coisa foi corroída. O pedido de Le'k a Aonung era cada vez mais atendido, em todas as conversas que eles tinham perto do cais esse assunto era mencionado.
-O que você me dá para dizer ao meu pai que quero um casamento arranjado?
"O que você quiser", ela assegurou.
-Um beijo?-Ele brincou, não achou que sua resposta fosse algo sério.
-Se você quiser, sim, eu vou.
Sua resposta o surpreendeu demais, ele arregalou os olhos e perguntou novamente.
-Sério?- seu olhar foi pra ela, específicamente para seus olhos.
"Claro, bobo." Ela tocou o nariz de Aonung para irrita-lo, que rapidamente retirou a mão para sorrir zombeteiramente.
Dessa vez foi ela quem sorriu para ele e mudou de assunto. Ele realmente teria pedido ao pai em casamento.
"Quero me casar", propôs em um jantar em família com, todos reunidos.
Todos os presentes teriam parado de comer, Tonowari, seu pai mal conseguia formar uma frase complexa.
-Que?-Ronal foi quem falou.
"Você tem certeza do que quer? Um casamento é uma grande responsabilidade - foi seu pai quem realmente perguntou se era isso que ele queria.
Ele queria estar com Le'k, que afinal veria seu pai como uma oportunidade perfeita para ter laços mais fortes com a família mais antiga do clã.
Mas não foi assim, não foi como ele queria, ele não se casou com aquela na'vi por quem era apaixonado. Ele voltou á realidade depois de lembrar daquela situação.
A companheira já estava na cama, eles estavam em uma árvore distante da aldeia que servia para momentos específicos como a consumação do casamento, ficariam ali por duas semanas onde cada um aprenderia a viver no mesmo espaço sem outras pessoas.
Ele se deitou longe de sua companheira, canto a canto, os dois completamente separados.
