Capítulo 7 NINA

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CAPÍTULO 7

NINA

Despertei, confusa.

Que droga. O que mais temia tinha acontecido. Eu simplesmente tinha apagado de tanta tensão.

E tesão também.

Não era incomum acontecer isso, de eu apagar. Quando eu entrava em pane, às vezes desmaiava por alguns minutos. Depois, eu ficava bem. Era como se meu corpo desligasse em momentos tensos.

Quando pude enxergar melhor, o ruivo endemoniado estava sobre mim, seu rosto preocupado me espreitando.

Deus, aquilo mexia comigo, com meu coração, vê-lo assim, parecendo se importar comigo, com aquele ar de preocupação.

— Nina, você está bem, querida? — perguntou de modo que parecia tão gentil.

— Sim, eu estou, Daddy... — respondi sorrindo.

Mas a doçura do momento passou quando lembrei o que se passou antes do desmaio.

Não entendia por que me feria que ele estivesse perguntando quanto eu queria para dormir com ele.

Mas feria. Feria muito. Meu coração estava pequenininho agora.

Eu não tinha preço. Eu não fazia aquelas coisas. Eu não queria receber por beijá-lo. Nem por passar mais tempo com ele.

Eu era uma burra para ganhar dinheiro mesmo.

Que Karine não visse minha burrice e meu orgulho agora. Mas eu não conseguia ser diferente.

A culpa, no entanto, eu sabia que era em parte minha, especialmente por começá-lo a chamar de Daddy, como se eu estivesse me candidatado a Sugar Baby e querendo fazer dele meu Sugar Daddy.

Eu não queria isso. Mas é claro que eu fazia tudo errado.

Contudo, eu não diria nada para ele. Eu fugiria daquela confusão em que eu mesma havia me metido, especialmente a confusão do coração.

O Daddy sorria agora, tocando minha testa, como se eu fosse uma menina que ele queria averiguar se tinha febre.

Sua expressão sisuda e preocupada era tão doce de ver.

Não se apaixone, Maria Joaquina. Nem pense nisso, sua doida. Deixe de bancar a iludida.

Os iludidos só se fodem.

— Graça a Deus que você acordou, Nina. Estava preocupado. Já ia chamar uma ambulância. Aliás, acho que ainda devo chamar. Só um instante — avisou, fazendo menção de sair da cama, ficando de pé, mas o segurei antes que ele saísse de perto de mim, negando com a cabeça

— Não precisa ligar para médico algum muito menos para ambulância, que exagero, Daddy! Já estou bem, não vê? — expliquei, erguendo-me da cama, apoiando-me nos cotovelos e sentando-me no colchão, para que ele visse que eu já estava bem.

A tontura tinha passado, assim como o nervosismo da situação que ele tinha me causado. A expectativa do sexo, o modo como ele me dominava, a pergunta pelo meu preço.

Eu tinha literalmente bugado. Mas agora já estava mais calma. Sabia que não desmaiaria mais.

Eu me conhecia.

O BILIONÁRIO E A DANÇARINA VIRGEMOnde histórias criam vida. Descubra agora