Capítulo 12 DARIO ROSSI

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AMORES, ATRASEI UM POUCO O CAPÍTULO HOJE.PEÇO PERDÃO.

SOBRE O LIVRO, NÃO VOU MAIS LANÇA-LO EM MARÇO.  INFELIZMENTE NÃO VAI DAR TEMPO, ESTOU TENDO MUITOS PROBLEMAS DE SAÚDE, E ELE VAI FICAR PARA ABRIL. QUERIA ESTAR MELHOR DE SAÚDE O PARA ESCREVER MAIS RÁPIDO, MAS NÃO CONSIGO IR MAIS RÁPIDO NO MOMENTO.

AGORA, VAMOS DE CAPÍTULO

ESPERO QUE GOSTEM.


CAPÍTULO 12

DARIO ROSSI

UMA SEMANA DEPOIS

— Já tinha dito que não quero saber! — Bati na mesa da cafeteria onde estávamos, Igor e eu, fazendo um barulho alto que chamou a atenção de algumas pessoas.

Até eu estranhei minha reação nervosa e concordei que andava exageradamente tenso e de mau humor nos últimos 10 dias.

Estávamos apenas tratando de uma oferta de uma nova pesquisa para anticoagulantes. Algo corriqueiro. Mas eu estava sempre reagindo muito mal a tudo.

Igor tirou calmamente os óculos de grau que usava, e cruzou os braços, apertando os olhos enquanto me examinava.

— Eu estou de saco cheio, Dario, sabia? Não sou seu maldito saco de pancada. Sou seu advogado, e espero que não se esqueça, também seu amigo. Do jeito que você anda insuportável, pelo visto também sou seu único amigo.

Respirei, contendo-me, abotoando melhor o terno que estava usando e aprumando em seguida o nó da gravata, mantendo a calma.

— Não precisa de sermão, Igor. Eu sei que me descontrolei — falei, sisudo.

Ele deu um riso debochado.

— Você anda descontrolado desde Londres, Dario. Mas está um pé no saco aqui no Brasil também. Pensei que fosse o clima londrino, ou o fim com a Rebeca, já que não vi você pegando mulher nenhuma em Londres, mas pelo visto, o buraco é mais em baixo. Não sei que diabos há com você. Mas se continuar a sim, vou de te dar um chute na bunda, fique avisado.

Quase grunhi de mau humor.

— Eu já disse para me poupar do seu sermão. E claro que não é por causa de Rebeca. Largar aquela mulher me deixou tão feliz que parecia que eu estava vivendo um carnaval fora de época.

— Então que diabos você tem? E por que não saiu caçando mulher aproveitando sua solteirice como disse que faria? Não vi nada. Estou te estranhando. E não faltou oportunidades. Você está brocha?

Igor riu.

Filho da puta. Estreitei meus olhos, e segurei a faca, num aviso que estava puto da vida.

— Eu nunca brocho.

Igor gargalhou ainda mais.

— Não sei, nunca fui para a cama com você, e é claro que nunca irei!

Grunhi raivosamente.

— É uma droga trabalhar com amigos, sabia? — reclamei, tomando um gole de café e fazendo uma cara que pretendia assustadora para Igor. Mas pelo visto, não estava adiantando.

Continuei a olhar para ele com uma carranca.

— Não adianta mostrar os dentes para mim, Dario. Nem rosnar. Tem algo errado com você. Desabafar de vez em quando não mata, sabia?

— Não tenho nada o que desabafar. Isso é coisa de fracassados, desabafar — disse, sucinto, levando o guardanapo a boca, decidido a ir embora.

Eu tinha conta mensal naquela cafeteria perto de nosso prédio.

O BILIONÁRIO E A DANÇARINA VIRGEMOnde histórias criam vida. Descubra agora