mãe

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Alana Kubrick 08:40 AM📍LA

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Alana Kubrick
08:40 AM
📍LA

Acordei com o meu celular tocando e era minha tia.
Lá vem.

Alô?

Alana, sua mãe morreu

Pera de brincadeira?

Ela teve um ataque cardíaco e não aguentou

Ah, meu Deus

O velório vai ser hoje as 19

Tá bom ent

Não chora pequena, ela não vai sofrer mais, estará cuidando de você de cima ok?
Qualquer coisa mesmo eu aqui

Tia, obrigada, te amo

Te amo muito pequena

Chamada encerrada

Por que?
Que merda.
Melhor eu contar pro pessoal, ou eu sou a próxima a morrer.

Me levantei da cama, tomei um banho logo em seguida escovei meus dentes.
Prendo meu cabelo em um coque estabanado.

Fui na cozinha e depois preparo torrada e iorgute pra mim.

Depois de comer me arrumo pegando a chave do carro e meu celular indo até a casa dos meninos.

Nisso já eram 10h.

Chegando lá desço do carro e subo até o apartamento deles batendo na porta.
Logo Matt abre ela, nossa.
— oi — ele diz dando um mini sorriso.
— oi, sentem todos vocês na sala — digo entrando e todos que estavam na cozinha vão pra sala.

— a minha mãe... — digo criando coragem pra falar aquilo sem chorar mas falhei.

Ei ei, calmaChris diz me abraçando e acariciando minhas costas.
— ela morreu — digo começando a chorar mais e mais.

— puta que pariu...que horas vai ser o...Você sabe — Nick diz olhando pra mim.
— as sete horas da noite, vão comigo por favor — digo.
— nos vamos, com certeza — Matt diz cabisbaixo.

QDT

Passei a tarde toda na casa deles e perto do horário eles se prepararam e peguei a chave do meu carro.
— eu levo a gente — Matt diz e eu discordo.
— meu carro fora faz um tempão, deixa que eu levo.

Ele concorda e fomos pro meu carro.
Dirigi até o local marcado e quando chegamos meu coração pesou.
Estávamos todos de preto o que deixava tudo mais morto do que já tava.

Na hora que cheguei perto do caixão abracei Matt pensando que fosse Chris.
Logo ouço sua voz atrás de mim e percebo que era Matt a quem eu abraçava.
Eu não liguei apenas abracei ele, o abraço dele era tudo que eu precisava.
Esse tempo todo longe dele só me ferrou mais ainda.

QDT

Entao, o velório havia chegado ao fim e eles estavam na minha casa.

Saio do banho me visto colocando meu pijama branco, óbvio.
Saio do banheiro e percebo Matt sentado na ponta dela.
Levo um susto colocando a mão no peito.
Ele ri fraco mas me chama pra sentar na cama.

Sento do seu lado e ele suspira.
— a gente realmente bem? — ele diz parecendo pensar um pouco.
— claro — digo pegando na sua mão última chance.
ultima? Eu não tenho mais de uma? Qualé eu mereço — ele diz parecendo indignado.

— sim uma. — digo rindo.

— obrigado — ele diz e eu rio.
— por nadadigo e ele chega perto de mim.

Meu-Deus.

— é...então — digo e quebro o clima mas ele não parece desistir tão fácil.
Começo a falar coisas sem sentido.
— é... — ele diz e se aproxima mais de mim sem chance de escape.

Logo ele me beija...

Minutos longos se passam e nos separamos.
Depois fomos pra cozinha e preparei algo pra gente comer.
Meus famosos brownies e bolos.

Ficamos comendo e eles me acalmava que eu esquecia do ocorrido de hoje.
Dei a ideia de eles dormirem em casa e eles aceitaram numa boa.
Detalhe, Paris também estavam em casa e ela e Chris pareciam bem...próximos vamos dizer.

Ignoramos esse fato e arrumei várias camas pra eles.

Matt iria dormir comigo e eles iriam se dividir lá embaixo.

Nick dormiu no quarto reserva, o que deu a entender que Paris e Chris iriam dividir um espaço.

Escovei meus dentes e deitei na minha cama.
Matt ficou mechendo no celular enquanto eu tentava dormir.
Logo ele desligou o celular e abraçou minha cintura.

Logo adormeci.

The Day - Matt Sturniolo Onde histórias criam vida. Descubra agora