Aroma

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—— Jung Tae Il! - chamou.

O rapaz procurou pela voz que o chamava e sorriu assim que encontrou. Direcionou-se a dona da voz.

—— Olá, Jang Wonyoung. Precisa de algo?

—— Preciso falar com Park Sunghoon, poderia avisá-lo de me encontrar no estacionamento às 5 da tarde? - arrumou seu cabelo que foi bagunçado pelo vento da janela.

—— Por que não avisa?

—— De jeito nenhum que falo com ele dentro da escola. Sou jovem demais para morrer. - revirou os olhos.

—— Está bem, estou indo encontrá-lo. - despediu-se.

Com Tae Il e Sunghoon...

— Sunghoon? - bateu na porta da diretoria.

—— Entre. - disse a voz abafada dentro do escritório.

Jung entrou e em seguida fechou a porta.

—— Há alguém morrendo? Não é comum me incomodar quando estou corrigindo as avaliações. - arrumou os óculos.

—— Não há ninguém morrendo, Sunghoon. É que Jang Wonyoung me pediu para avisá-lo de encontrar-se com ela no estacionamento às 5 da tarde. - roubou uma bala de menta da bomboniere.

—— Para quê? - arrumou a postura e cruzou os braços.

—— Não sei. - saiu sem se despedir.

—— É melhor continuar corrigindo as avaliações.

04:50 PM...

— Ainda está aqui, Wonyoung?

—— Estou esperando as folhas caírem ao vento bater. - respondeu distante.

—— Como assim? - olhou para a árvore mais próxima delas.

—— Esperando aquele peste aparecer. - observou a mesma planta. —— Não são idênticos? - apontou.

—— O que as folhas têm a ver com ele?

—— Quando ele passa, as garotas mais tristes caem nele. Quando o vento bate, as folhas mais soltas caem. - pausou. —— É igual.

—— Acho que consegui compreender. A forma que você descreve pessoas a natureza é interessante.

—— Você é um céu nublado. - virou sua atenção a mais baixa.

—— Por que?

—— Céu nublado me faz sentir confortável e feliz. - sorriu.

—— Tsc, você é tão fofa. - apertou as bochechas da outra com força.

A mais velha precisou correr para casa ao chover.

A cupido continuou no mesmo lugar.

A chuva era grossa, a deixou encharcada. Mesmo assim, não saiu de lá.

—— Ei. - cutucou o ombro da garota.

—— Sim? - virou-se para o indivíduo.

—— Queria conversar comigo? - colocou as mãos em seus bolsos.

—— Não conversar. - puxou para debaixo de uma marquise.

—— O que está fazendo? Irá beijar-me? - provocou.

A mais baixa revirou os olhos

—— Não seja besta. - tirou da mochila o quadro que estava guardado em uma caixa de madeira. —— Pegue, é para você. - entregou a caixa pesada.

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