2.7 | things are changing.

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han jisung

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han jisung.

━━ Ela está dormindo. Me disseram que só vou poder vê-la quando acordar. – explico ao meu pai no telefone.

Eu já havia ligado para Jeongin e Felix, e eles me pediram desculpas na maior parte do tempo por não terem atendido o celular, mas eu os tranquilizei. E agora, tive que atender a sétima ligação do meu pai, e fui obrigado a pedir para ele buscar Ryujin e deixa-la passar a noite na sua casa.

━━ Sua mãe é uma mulher forte, Jisung. Ela vai sair dessa. E vai ser como se nem estivesse passado por isso. – Ele solta uma risadinha no fim da frase.

Bufo, revirando os olhos.

━━ Ryujin só dorme com a luz do abajur aceso, ela tem medo do escuro. Se ela tiver pesadelos, cante alguma música de high school musical que ela se acalma. E, por favor, ela detesta pão com casca. – dito a ele várias exigências de minha irmã mais nova, já que provavelmente, ele não sabe de nenhuma.

━━ Eu conheço a filha que tenho. – ri. ━━ Ryujin vai ficar bem. E você também. É bom ir pra casa descansar. Se quiser... hm... pode vir pra cá também.

Nem morto.

━━ Não se preocupe comigo. Eu me viro. – ele fica em silêncio, então me dou conta de que acabei sendo grosso demais. Mesmo ele sendo babaca algumas vezes, apenas quer o meu bem. ━━ Desculpa, pai. Estou nervoso com toda essa situação.

━━ Eu entendo, querido. Eu entendo.

━━ E... hum... obrigado pelo Cabriolet. É realmente lindo.

Ele parece sorrir contra o telefone.

━━ Fico feliz que tenha gostado. Bem, eu vou desligar e tranquilizar sua irmã aqui, porque ela está a beira de um colapso.

Nos despedimos e eu encerro a ligação.

Uma hora se passou e agora já é praticamente um outro dia, considerando o horário. Convenci Lee a ir pra casa tomar um banho e dar sinal de vida aos pais. Ele relutou um pouco no começo, na verdade relutou muito, mas por fim acabou aceitando.

A verdade era que eu queria um tempo sozinho. Depois de ter chorado horrores em seu colo, foi difícil ficar calmo perto dele. Parecia que a minha mente estava se afundando em pensamentos horríveis direcionados a mim mesmo.

Apesar do horário, o hospital está com um número grande de pessoas na sala de espera. Paramédicos chegam com pacientes em ambulâncias, e médicos e enfermeiros correm para lá e para cá. É realmente assustador.

━━ Han? – alguém me chama, e olho rapidamente para cima.

━━ Kim? – questiono, com uma sobrancelha arqueada. ━━ O que faz aqui?

━━ Minha mãe é pediatra oncologista. – ele revira os olhos, como se eu devesse saber. Eu sabia, só não lembrava.

Silêncio. Até penso que ele foi embora, mas ele faz o inesperado, e se senta ao meu lado.

𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒, minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora