Capítulo 7

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Will os guiou pelo próximo corredor de pedra, correndo sua tocha ao longo das paredes que estavam novamente tão nuas quanto as anteriores. Ele se sentia estranhamente aquecido à medida que avançavam, mas isso não o deteve.

"Qual é o tamanho desse lugar horrível, afinal?" Bev perguntou: "Parece que nunca vai acabar."

"Tão grande quanto deveria ser, suponho," Alana disse, "Cada túmulo como este é diferente, não há dois iguais. Certo, Dr. Graham?

Will fez uma pausa. "Certo."

Ele virou a tocha para as paredes e parou quando o som abaixo deles mudou para quase um zumbido.

"O que é aquilo?" Chilton perguntou.

"Está abaixo de nós", disse Bev. "É... é outra armadilha?"

Will pisou no chão novamente, e o toque o fez sorrir.

"Não, é rocking rock", disse ele, "estamos chegando mais perto."

"Como você pode ter tanta certeza?"

"Por que eles trocariam as pedras, Katz? Por nenhuma razão?"

"Eles poderiam ter esgotado o primeiro tipo, ou..."

"Não," Alana interrompeu, aproximando-se de Will e descendo, "Eles querem anunciá-lo."

"Quem?" perguntou Bev.

Tanto Will quanto Alana sorriram de volta para ela. "Hanbal."

Chilton e Katz se entreolharam. "Tenho um mau pressentimento sobre isso", disse ela, "eu só... senti como se alguém tivesse passado por cima do meu túmulo."

"Ainda não, Katz," ele brincou, "Ainda não."

Os dois correram na frente, ansiosos com o toque seguinte, e quando chegaram à próxima sala, Will congelou.

Havia uma estátua no meio de uma sala maior que as outras: ouro maciço, enfeitada com joias e maciça. Os dois começaram a acender as tochas mais uma vez, ansiosos para ter uma visão completa e, quando passaram, Katz soltou um assobio.

"Você poderia olhar para isso?"

Will se virou, hipnotizado, pela visão à sua frente. Ele só podia vê-lo de longe, mas mesmo sem estar mais perto Will reconheceu instantaneamente o rosto que tinha visto em seus sonhos.

"Hanbal," ele respirou, "É... é ele."

"Você tem certeza?" Alana perguntou, vindo por trás.

Will piscou para conter as lágrimas. "Sim."

Todos olharam para a estátua, a peça central da sala, e Will teve que se afastar para procurar o local de descanso de Hanbal. Tinha que estar aqui, tinha que estar, e ele correu em busca de algum tipo de entrada.

"O que você está fazendo?"

"Tem que ser aqui", disse ele, com a voz trêmula, "Tem que ser."

"Will..."

Ele puxou as coisas, bateu na estátua e chutou com raiva de frustração quando nada aconteceu.

"ABRA, PORRA!"

Katz riu. "Talvez seu namorado não queira ver você."

Will olhou para ela. "Você tem algo positivo a dizer ou apenas gosta de ficar sem fazer nada?"

Ela balançou a cabeça. "Que tipo de monstro sem coração você é? Um homem morreu há poucos minutos e você está chorando por causa de uma múmia!

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