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POV SARAH

Estávamos deitadas com nossos corpos colados, permanecemos assim por um longo tempo. Ela estava com seu rosto em minha curva do pescoço, sentia sua respiração de encontro com a minha pele, me fazendo arrepiar de leve.

Minhas mãos estavam fazendo um leve cafuné em seus cabelos, enquanto ela mexia seus dedos despretensiosamente por dentro da minha blusa na minha lombar.

- Senti saudades de você – Ela sussurrou quase inaudível e eu só consegui ouvir pois sua boca estava milímetros de meu ouvido.

Não deixei de me arrepiar, de novo, sentindo o hálito quente de encontro ao meu ouvido.

- Eu também senti.

Senti seus lábios roçando levemente em meu pescoço e apertei com um pouco mais de força seus cabelos. O que foi um estimulante para ela colocar mais pressão em seus lábios contra minha pele arrepiada do pescoço.

Eu não sabia o porquê, mas os toques daquela mulher, qualquer que fosse, me tiravam de orbita.
Só em estar na mesma cama que ela, com seu corpo colado no meu, depois de um tempo sem toca-la, já mexia comigo, imagina com ela passando a sua língua quente por toda a extensão do meu pescoço.

Minha mão foi para sua cintura, onde apertei com força, ouvindo um princípio de gemido ou resmungo, não sei.

Mas ela pareceu gostar, pois estava cada vez mais devorando meu pescoço e passando a mão por dentro da minha blusa.

Quem eu queria enganar? Eu precisava tê-la ali agora, precisava deixar tudo bem novamente, precisava mostrar pra ela que ela era minha e de mais ninguém. Ela não precisaria mais de ninguém pra satisfazer todos os desejos e todos os sonhos que ela tiver.

Ela é minha mulher e não precisa de mais ninguém, além de mim.

Two Feet – I Feel Like I'm Drowning

Senti seus dedos arranharem de leve minhas costas, eu já estava excitada, mas deixaria esse nosso carinho mais malicioso continuar por mais tempo.

Peguei seu rosto e a olhei, segurei seu rosto de frente ao meus, perto, examinando cada expressão em sua face.
Era desejo, saudades, amor, não sentia malicia, mas sentia muita vontade vindo daqueles olhos, sabia que ali seria o maior divisor de águas entre a gente. Na verdade, eu torcia por isso.

Ela me olhava como se estivesse pedindo permissão para alguma coisa, mal ela sabia que tudo o que eu queria eram os toques dela. Ela tinha parado todos seus movimentos e me fitava da mesma intensidade que eu a olhava.

Eu queria me jogar na imensidão que era ela. Eu queria que ela me segurasse e me prendesse na sua imensidão. Ela não precisaria de mais ninguém, além de mim, para lhe fazer companhia.

A puxei para mais perto e a beijei. No primeiro momento apenas sentimos nosso beijo se encaixando como sempre deveria ser.

Sem pudor, sem receio, somente sentimentos.

Todos nossos movimentos se dissiparam e apenas estávamos nos sentindo pelas nossas línguas quentes e úmidas se movendo em uma sincronia que já sabíamos que era maravilhosa.

POV MARAISA

Marília estava me beijando com vontade, eu correspondia do jeito que ela gostava, lento.

Não estávamos nada maliciosas, o que era uma bela surpresa para mim, pois estávamos curtindo cada reação do corpo uma da outra.

Sentia cada parte do corpo dela vibrando com os nossos beijos. Resolvi começar a explorar seu corpo com minhas mãos, apertava suas costas e cintura com pressão.

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