13.

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Capítulo 13.

*POV MARAISA*

Acordei sentido um toque nas minhas costas nuas, abri meus olhos ela estava me olhando com um sorriso bobo e me fazendo carinho enquanto eu estava deitada em seu corpo nu.

- Bom dia, Mara – ela disse fazendo carinho no meu rosto.

- Bom dia, Lila. – falei dengosa - Que horas são?

- Não faço ideia – sorriu bobo – perdi a noção de tempo olhando pra ti – sorri envergonhada e coloquei meu rosto em seu pescoço.

- O que vai ser de agora em diante? – perguntei.

- A gente vai casar – disse a loira sorrindo enquanto levanto meu rosto e sorrio de volta depositando um selinho – na verdade, não quero pensar muito nisso agora, só quero curtir esse momento – completou.

- A gente tem que ir trabalhar – olhei as horas no celular – Meu Deus Marília, a gente tá muito atrasadas – levantei no pulo ficando sentada na cama.

- Vamos depois do almoço, se tiver alguma coisa eles ligam para a gente – ela sentou atrás de mim e começou a depositar leves beijos em minha nuca, pescoço, descendo para as costas.

Senti meu corpo todo arrepiar com aqueles toques e cedi facilmente. Se continuasse daquele jeito eu poderia ficar na cama o dia todo. Nunca imaginei que a Marília poderia ser carinhosa assim.

- Quer tomar banho comigo? – continuou me dando beijos enquanto sua mão passeava pelo meu corpo.

- Uhun – suspirei me entregando mais uma vez aquela mulher.

Ela se levantou, me puxou pela mão me levando ao banheiro com um sorriso no rosto. Aquele mesmo sorriso largo que eu me derreto toda.

Entramos no box, ligamos o chuveiro e ela logo começou a me beijar carinhosamente enquanto passava seus dedos por minhas costas me fazendo arrepiar. Então me abraçou e depositou beijos no meu pescoço e ficou me olhando.

Era um olhar acolhedor, carinhoso se assim eu posso dizer, me sentia bem demais com tudo o que tinha acontecido e com aquele momento.

Fui de encontro aos seus lábios e minha mão boba começou a passear pela sua pele enquanto a água caia em nossos corpos.

Um beijo doce que logo ficou intenso, cheio de desejo. A coloquei na parede, ouvindo a mesma dar um leve gemido, pus minha mão em sua intimidade e logo ela afastara a perna permitindo meu toque.

Ouvia seus gemidos abafados enquanto nos beijávamos. Ela então bota sua mão em minha intimidade e nós duas estávamos entregues uma para a outra.

Os toques eram diferentes da noite passada, eram muito mais acolhedores do que intensos. Nossos rostos estavam colados um no outro, mantendo o maior contato visual possível em meio a tanto prazer.

Ela então arqueou seu corpo movimentando sua cabeça para trás, soube ali que ela chegaria no ápice, apoiei meu rosto em seu pescoço e percebi que também estava chegando lá. Então em poucos segundos chegamos aos nossos ápices juntas.

Olhei para ela e parei em seu sorriso, nos beijamos e ficamos um tempo abraçadas. Eu estava literalmente fodida.

*POV MARÍLIA *

Eu não conseguia tirar esses últimos acontecimentos da minha mente.

Enquanto dirigia, ecoava um silencio bom, repousei minha mão em sua perna e ela pôs a sua por cima da minha, enquanto trocávamos sorrisos bobos.

Eu estava apaixonada.

Eu iria casar com a mulher que eu estava apaixonada.

Não conseguia disfarçar minha felicidade, toda vez que a olhava, sorria.

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