A beleza não está no que vemos
Está em cada detalhe que não vislumbramos
Em tudo que não resume a luxo banal
Tudo que para o homem é natural
As densas corres que tingiam a paisagem
Também são as que pintam minha alma
Simples, desluxuado e sóbrio á minha miragem
Quão especial eram tudo que vivia
Correr pela grama era vaguear por vida infinita
O vento que de leve no meu rosto sota
As flores abrochadas do sono desabota
As águas dos quais limpavam minha inocência
Queria um quadro pra guardar em cada cenário
Toda obra pura das mãos divinas
Assim o campo por onde percorri
Em meio a déjà vu do meu passado sorri
Se pudesse por lá voltar viveria como antes vivi
Eu não sou uma garota do campo
Sou simplesmente uma megera que vivia ali
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Poesia, a órbita do universo
Poesía"Poesia, a órbita do universo" é um livro com capítulos cheios de poesias, ou quase uma poesia... Mas também é conviver com meus diferentes lados e conflitos juvenis. Sabemos que todos têm esse lado poético e eu estou tentando encontrar o meu, talv...