08.

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Luna Haitani:

- Você realmente achou que fosse escapar de mim?Luna._ gargalha.

- Não faz nada comigo, por favor!_ imploro_ eu faço tudo o que a senhora quiser, mas por favor. Não me toque!

- Pequena Luna, eu não sou burra. Eu não vou ouvir suas mentiras._ Levantou o braço com o bastão.

-Senhora Louren, por favor!_começo a chorar_ eu não estou mentindo!

- Eu vou acabar com todo o sofrimento que você me deu._ põem um cabelo meu atrás da orelha_ Adeus, Luna._ sorri sádica.

- Não, por favor_ grito.

Ela levanta ainda mais o braço.

- Adeus._ sorri e me acerta.

- NÃO_ grito dando um pulo da cama.

Um sonho? Que estranho...

- Ei Luna, ta tudo bem?_ Natsu pergunta.

- É, você deu o maior grito. Acho que acordou todo mundo_ Flora fala esfregando os olhos.

- Ah, desculpa.. Foi só um... Pesadelo._ abaixo a cabeça e sinto meus olhos molharem.

- Ei Poste, acho que ela ta chorando..

- Claro que ela ta chorando nanica, não ta vendo a coberta molhar?_ Natsu bate a mão na testa.

- É.. E o que a gente faz? Tenta acalmar ela?_ flora põem as mãos no peito.

- A gente faz isso ó_ Natsu me puxa para um abraço_ viu? Agora você abraça por trás, aí a gente 'ta consolando ela.

- Assim?_ Flora me abraça por trás_ Ta tudo bem Luna, a gente ta aqui.

Sorri e me aconcheguei nos braços dos mesmos. Era confortante estar com eles, estar com pessoas que gostavam de mim..

Flora, Natsu e eu ficamos na mesma posição por um tempo, até minhas lágrimas cessarem. E logo voltamos a dormir....

Ran Haitani:

Já era de manhã, eu estava me arrumando para ir conversar com Maxine. Não estava pedindo para Ela participar da vida de Luna, apenas queria que elas se conhecessem.

- Aonde você vai em Ran?_ Nath pergunta.

- Vou resolver uns assuntos da Bonten._ dou um selinho nela_ não sei se chego cedo.

Ela apenas assente e se deita novamente.

Não iria contar para ela que eu ia ver outra mulher. Não queria me estressar com isso logo de manhã.

Saio do meu quarto e desço as escadas dando de cara com Rindou e Sanzu.

- Não é possível_ esfrego o rosto com as mãos.

- Vamos lá cunhadinho! Vamos falar com a mãe da peste!

- Cunhadinho teu cu_ Rindou da um tapa na cabeça dele_ A gente não namora!

- Aí amor, quanta agressividade_ sorri.

Eu apenas bufo e vou para a cozinha, onde vejo a Senhora May sentada na cadeira.

- May-chan? Esta tudo bem com a senhora?_ toco no ombro dela.

- Ah sim, garotão! É só uma tonteira, coisa da idade. Sabe como é né?_ Ela sorri.

- Senhora May, a senhora sabe que não precisa mais vir trabalhar. Nós adoramos a senhora, mas não acha que esta nada hora de... Tirar um tempo para si?_ seguro as mãos da mais velha me ajoelhando.

𝘍𝘢𝘵𝘩𝘦𝘳 | 𝘙𝘢𝘯 𝘏𝘢𝘪𝘵𝘢𝘯𝘪Onde histórias criam vida. Descubra agora