Capítulo IV

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"Estou em um reino estranho, não conheço caminho nem trilha Você está aí, vá atrás de sua mente, o dia vai chegar, eu vou tambémEsta é uma terra de sonhos perdida, onde eu vivo e morro Uma jukebox quebrada, eu sempre ligo a mesma músicaNo inferno ...

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"Estou em um reino estranho, não conheço caminho nem trilha
Você está aí, vá atrás de sua mente, o dia vai chegar, eu vou também
Esta é uma terra de sonhos perdida, onde eu vivo e morro
Uma jukebox quebrada, eu sempre ligo a mesma música
No inferno das palavras não ditas
No inferno das palavras não ditas, estou queimando
Minha figura é grande
Estou flutuando em um mar de sonhos inquietos
Meu coração é um pequeno barco"

Söylenmemis, Aytekin Atas

Não tinha nada que poderia ser chamado de interessante na minha vida

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Não tinha nada que poderia ser chamado de interessante na minha vida. Eu poderia estar em qualquer lugar do mundo, tinha as asas de ferro do dinheiro, e era sozinho. Estava trancado na minha própria prisão, e ela era dentro, dentro de mim. A vontade de vingança me fez alguém pior. Tinha uma dor, uma fúria, uma inquietação invisível. Desejos de gozo, sangue e guerra.

Engoli o whisky desejando também a morte e o limbo depois dela, mas era orgulhoso demais pra morrer.

Me odiava cada dia mais, era indiferente a qualquer um que me cercasse, era uma vida sem gosto, animada pelo cheiro de sangue.

- Uma garota da liga virá até aqui, padrinho.

Taylor interrompeu meus pensamentos e eu quis mais uma vez matar Adamas por me enfiar numa faculdade tão cedo. Se ele conquistava uma cabeça vazia sequer, eu conquistaria multidões.

- Não vou esperar. Qual o bloco? - observei atrás dos óculos de sol o campus similar a uma pequena cidade. Era irritantemente jovem e colorido, era nauseante. Eu quase corria dentro de mim mesmo, e com tantas crianças, nem os olhos do monstro em mim poderiam aparecer.

- É aquela garota, padrinho, de vestido vermelho. - Taylor acenou com a cabeça e me virei, vendo o próprio diabo em sua cor favorita. A porra de uma diaba linda trazendo o inferno à terra. - Padrinho, essa é a moça que me pediu pra investigar.

- É claro que é. - rosnei. - O que essa infeliz sem juízo faz aqui?

- Ela estuda aqui, padrinho. Faz direito e pelo visto faz parte da liga.

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