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Penitenciária de Litchfield - Nova York.
Dois dias depois.

Ayla estava sentada em um banco no pátio da prisão ela ainda era a nova prisioneira da qual todos falavam pelas costas tentando descobrir qualquer informação sobre ela por menor que fosse. Uma mulher chegou acompanhada de várias outras e parou na frente da médica que lia um livro que ela pegou da biblioteca.

— Queremos sentar — Disse uma delas.

— Claro fiquem a vontade — Ayla disse sem tirar os olhos do livro.

— Maldito blanco — Flores disse olhando para Ayla.

— Un hijo de puta blanco más — disse uma outra mulher.

— Se olvidó de tomar el sol, está demasiado blanca, parece que está enferma — Flores voltou a falar.

— Mira el pelo de esa perra — uma outra mulher pegou nos cabelos de Ayla que ainda não havia dito nada.

— ¿Es una perra muy blanca que parece nieve?

— Sí, ¿cuál era su nombre otra vez?

— ¿Era blanca como la nieve? Pensé que el personaje se explicaba por sí mismo  — Maria disse as olhando.

— Entonces, ¿dónde están tus siete enanitos?

— ¿Es contagioso? Esto puede llegar, mejor nos mantenemos alejados de ella.

— Que cojones le toqué el pelo a esa perra — disse uma delas olhando e passando a mão na outra para limpar.

Elas riram alto Ayla fechou o livro e o colocou em cima da mesa olhando para as latinas.

— No debes maldecir a alguien en tu idioma, además de ofender porque la otra persona no entenderá nada de lo que digas, es una falta de respeto hacia ella.

— Você fala a nossa língua — Flores perguntou espantada.

— Espanhol, Francês, Mandarim, Italiano e recentemente aprendi um pouco de latim — Ayla sorriu sem mostrar os dentes. — E eu não sou contagiosa, podem ficar tranquilas que isso não mata.

Ayla se virou ficando de costas para elas, mas parou e deu uma última olhada para Maria e as outras mulheres.

— Não tenho sete anões e sou uma versão bem problemática da branca de neve então não vale a pena assistir — Ayla se virou para frente e andou dando passos pequenos.

— Mas que porra foi isso?  — Maria disse olhando Ayla desaparecer entre as outras mulheres.

Na hora de comer todas as prisioneiras estavam no refeitório Ayla pegou seu prato de comida e começou a procurar um lugar para se sentar quando Maria a chamou para se sentar com elas.

— Branca de Neve? — Ayla olhou na direção de Maria que a chamou a médica foi até ela. — Senta aí com a gente.

— Obrigada! — Ayla se sentou perto de flores.

— Sou a Maria mas aqui eles usam os sobrenomes — Maria levou a mão no crachá dela pregado na blusa. — Ruiz.

— Pode me chamar de Flaca — uma outra disse.

— E eu sou a Maritza Ramos — A outra sorriu.

— Sou a Ayla mas já que usam sobrenomes sou a Mackenzie — Ayla disse levando a comida na boca.

— Bom aos poucos você vai conhecendo todas elas — Ruiz disse a olhando.

— Então porque você está presa — Flaca perguntou e Maritza a olhou. — O quê? Aposto que vocês estão curiosos para saber.

O Preço Da Felicidade - séries HAPPINESS - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora