My Eternal soulmate - Chaelisa

Goodbye mama

Na manhã seguinte chegamos quase atrasadas na aula, 100 anos e a Jennie não consegue se arrumar rapidamente. Não tinha nada de novo, nada que já não soubesse, e isso fazia a maioria das aulas serem um saco, eu já sabia de tudo isso.

No intervalo pegamos um suco cada uma e nos sentamos em uma mesa vazia, a qual foi ocupada pelas outras duas vampiras.

— O que aconteceu depois que fomos embora? — Jisoo pergunta na lata

— Perdeu a paciência depois dos 200? — Jen pergunta

— Não provoque — Jisoo fala

— Elizabeth apareceu, quebrou meu pescoço, fugimos do hospital, bebi o sangue da Jen, me transformei e é isso — Falo

— E o incêndio? — Rosie pergunta 

— Bom, isso... — Jennie começa

Flashback on

— O que está fazendo? — Jen pergunta entrando no quarto enquanto arrumo minha mochila

— Eu vou embora — Falo

— O que? Não, não pode me deixar — Fala — O que eu vou dizer pra tia Naomi?

— Não sei — Falo

— Pra onde você vai?

— Não sei — Respondo sentindo a angústia se formar em meu peito

— Como vai se cuidar sozinha?

— Eu não sei — Quase grito — Eu não sei como ou pra onde vou, não sei qual desculpa dar, eu to com medo — Exclamo começando a chorar e ela tenta se aproximar, mas me afasto — Eu vou te machucar se chegar muito perto e eu to com sede, eu preciso de mais sangue

— Vamos resolver um problema por vez — Fala — Eu sei dirigir, então vou pegar o carro da Tia Naomi e vou na casa delas, você não ouse sair daqui, eu não te dou o direito de me abandonar — Diz e sai do quarto

Me joguei na cama pensando no que fazer, eu deveria forjar uma morte? Mas como? Meus pensamentos são interrompidos pela campainha, estranho e caminho até a porta dando de cara com a vizinha.

— Oi Lili, trouxe comida pra vocês — Diz entregando um saco com umas vasilhas

— Obrigada — Falo pegando, mas tudo que minha cabeça conseguia pensar era no seu coração batendo, seu sangue, o cheiro

— Você está bem?

— Sim — Falo voltando

— Achei que seu joelho estaria enfaixado — Comenta — Sua mãe disse que estava

— Eu estou trocando o curativo — Falo — Jen teve que ir comprar mais — Minto

— E eu aqui te fazendo ficar em pé, me desculpe

— Tudo bem, muito obrigada

— Quer ajuda pra voltar pra cama? — Pergunta

— Não — Digo imediatamente — Muito obrigada — Falo e fecho a porta

Deixo a comida na mesinha da sala e volto ao quarto. Jennie demorou uns 30 minutos pra voltar, escutei a porta abrir e seus passos até chegar a mim.

— Tem mais na sala — Fala me entregando duas bolsas 

— Sai do quarto — Peço e ela afirma logo saindo

As duas bolsas de sangue não duraram nem cinco minutos, mas aliviaram a ardência na minha garganta. Saí do quarto encontrando Jennie comendo a comida que a vizinha trouxe.