Tempestade

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Notas da autora8

Meus excepcionais leitores, primeiramente agradeço sua pequena estadia pelas páginas deste livro; espero que se aventurem nas jornadas dos nossos excêntricos personagens.
Em sequência, afirmo que metade dos lugares mencionados no contexto vieram dos meus sonhos recorrentes que se iniciaram aos oito anos de idade. Sugiro que escutem suas músicas favoritas durante a leitura. Acreditem, nossos amigos literários nos levarão aos seis ciclos do Samsara! (Movimento contínuo" ou "fluxo contínuo" refere-se no budismo ao conceito de nascimento, velhice, decrepitude e morte, no qual todos os seres no universo participam.

OBS: Essa história foi escrita na hora do almoço de uma aspirante a escritora.
Imagino que contenha erros de português gravíssimos e pontuações, e assim continuará até o final, pois essa que vos fala tem uma rotina muito agitada.
Ou escreve outro capítulo, ou faz as correções; sim, ela optou pela primeira opção!

Good reading!




Good reading!

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Longos fios tão escuros quanto a noite contornavam lhe as madeixas, seus olhos Azuis Turquesa cintilavam com as luzes do poste, o tom verniz da pele reluzia ao brilho da Lua.
O homem sob a pilastra imaginou que a figura diante da tumba quebrada, era um delírio para os cadáveres.
Ele olhou para o relógio na parede do quartinho empoleirado onde costumava trabalhar,

     - Nos perdemos no tempo outra vez.

      - Como se o tempo ligasse para nós.

O homem passou os dedos entre o cabelo loiro escurecido,

- Os mortos são boa companhia, mas péssima indicação.

Ela deu um sorriso torto pra ele.

Ombros firmes se viraram contra a tumba pedindo resguardo, olhos dourados gravavam os movimentos da estranha mulher. Kirya puxou um maço dos cigarros sem logomarca, ele consentiu ao aceitar, preenchendo o vazio ao seu lado de pedras empoleiradas e galhos tão secos quanto as pétalas mortas entre as tumbas. A pilastra envergada poderia ruir sobre suas cabeças; não evitariam.

    - seria um prazer ouvir o nome da marca - comentou Yan, girando a bituca entre os dedos.

Ela o avaliou apaticamente. Yan jamais entendeu o que se passava na cabeça daquela mulher, valia concordar. Era agraciado pelas boas conversas e maneiras sutis da jovem, jamais se antecipou em seus julgamentos, ainda que a regra valesse para qualquer coisa.

Ele parou de viajar em suas projeções quando um olhar inquisidor lhe interrogou ,

     - Achei que voltaria amanhã.

Depois Daquele DiaOnde histórias criam vida. Descubra agora