A Toalha

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Me sentei no sofá e esperei pacientemente por mais dez minutos. O interfone toca.
-Sra. S/N, tem um rapaz na portaria, posso mandar subir?
-Pode sim senhor. Obrigada. Vou em direção a porta e espero pelas batidas.
-Olá s/n. - Phil me da o sorriso mais pervertido possível me olhando dos pés a cabeça.
-Olá perdedor- Devolvo o sorriso também o analisando de cima a baixo. - Entra, fica a vontade. Phil se aproxima enlaça minha cintura com o braço direito enquanto me da um beijo na bochecha. Sinto seu perfume amadeirado misturado com cheiro de cigarro e whisky. E isso é o suficiente para fazer vibrar uma parte bem específica em mim. Como se não bastasse o perfume e o abraço, o desgraçado era lindo e sabia se vestir muito bem. Sabemos que tenho um fraco por esse estilo ''calça jeans rasgada e camisa de banda, jaqueta de couro meio bad boy'' e Phil era o melhor exemplar desse tipo.
-Bem, podemos começar? Antes que você comece a zoar da minha cara por ter perdido um jogo que eu escolhi.
-Podemos. -Falo sorrindo cinicamente. - Mas eu vou te zoar o tempo todo, não se engane. - Falo isso e passo desfilando por ele indo em direção ao meu quarto onde já havia deixado uma toalha estendida na cama, uma luz baixa e alguns géis de massagem na cabeceira. Phil entra e logo percebe a luz e a música tocando baixinho.
-Nossa, tem certeza que é massagem que você quer?
-Como assim? -Pergunto fazendo a maior cara de boba que consigo.
-O quarto está um breu s/n.
-Nossa, eu podia jurar que massagem era feito com as mãos, mas acho que estou errada. -Olha, se quiser faço no escuro, mas não garanto que sei onde vou por a mão, já que não vou estar enxergando.
-Boa tentativa Phil, essa luz é o suficiente para você ver onde ponha a mão.
-Ok, só estou avisado. Deita de bruços então. - Phil fala sem nenhuma gentileza e confesso que gosto disso. Olho em seus olhos e tiro a camiseta que estava usando, e no momento que passo ela pela cabeça vejo o olhar de Phil mudar, tenho certeza que ele só não me atacou naquela hora porque estava gostando da nossa brincadeira. Phil mordeu o lábio inferior e deu um suspiro pesado. Viro de lado e subo de quarto na cama e deito em cima da toalha.
-Vou precisar abrir seu sutiã- Phil fala em um sussurro muito gostoso.
-Pode tirar. - Não ouço mais nada e sinto as costas da mão dele entrar por baixo da peça e logo sinto o alívio do elástico nas minhas costas, apenas o toque da mão dele é o suficiente para meu corpo se arrepiar. Merda de corpo traidor.
-Minha mão tá gelada s/n? - Phil fala rindo porque sabe que não está.
- Não. - Falo com a voz falha, tenho certeza que se tivesse um pouco mais claro ele conseguiria ver minha calcinha molhada.
Por ele.
Maldito!
- Vou começar. - Avisa, e eu nem falo nada porque se falar me entrego. Ele derrama um pouco de gel nas minhas costas e está frio, rapidamente sinto a mão dele espalhar o gel por toda as minhas costas em movimentos lentos e leves, logo começa a massagear com mais força meus ombros, o aperto é firme mas macio, realmente muito bom.
-Preciso de outra toalha. - Phil fala meio sem jeito.
-Dentro do armário, primeira porta. Mas pra que? - Pergunto curiosa.
- Pra eu não sujar sua calcinha. - Ouço a porta do armário abrir e fechar. Sinto a toalha macia cobrir minha bunda e a mão de Phil pondo a barra da toalha por dentro da peça de renda delicada. O gel volta a ser espalhado nas minhas costas, mas na lombar dessa vez. E consigo ouvir a respiração pesada de Phil quando ele chega próximo a minha bunda. O gel é espalhado na minha coxa direita, ele esfrega pacientemente um lado depois o outro. Quando Phil aperta minha coxa e sobe quase esbarrando no meu centro, sinto que minha calcinha já perdeu essa luta. Gemo baixinho mas não o suficiente.
- Porra s/n! Não sei se consigo terminar essa massagem. - Phil fala parando por um momento.
- Ah consegue sim!! Eu quero massagem completa. Amo massagem na barriga. -Provoco.
- Então vira. - Ele ordena. Eu viro me deitando de costas sem me preocupar em tapar os meus seios. Phil me olha enfurecido.
- Pelo amor de tudo, se cobre s/n! - Rio e puxo a toalha que antes cobria minha bunda para cobrir meus seios que já estavam com os bicos rígidos de excitação. Ele retoma a massagem espalhando gel na minha clavícula e com muito cuidado massageia cada lado com uma lentidão que não me ajuda em nada. Sinto um fio de gel escorrer no vale entre meus peitos e abro os olhos pegando o olhar de fome de Phil, ele fixa aquelas pedras de esmeraldas em mim e busca com os dedos o líquido tirando a toalha que me cobria. Não tiro meus olhos dos dele até que uma mão aperta meu mamilo e eu gemo fechando os olhos. Naquela hora eu já estava pronta para encerrar a massagem, mas Phil gostou de me torturar.
-Ainda não- Ele fala com a voz baixa derramando tesão. Eu o olho em protesto silencioso, mas ele ignora e continua a massagem na minha barriga.

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