Prólogo

89 6 0
                                    

Era mais um dia que aparentava ser normal, os passarinhos emitindo sons belos e avisando que já era começo de manhã, uma leve brisa circulava pelo quarto de Adrien.

O loiro havia acabado de acordar, se espreguiçava lentamente. Até vir um pensamento repentino.

Hoje é dia das mães.

Aquilo foi o suficiente para fazer Adrien despertar completamente, ele não tinha comprado nada para a sua mãe! Como podia ser tão esquecido daquela forma?

Levantou praticamente em um pulo, o loiro se dirigiu ao banheiro para tomar um banho rápido, fazer sua higiene bucal e arrumar-se decentemente para sair em busca de algo.

Sua mãe sempre gostou de algo deveras simples, para ela o mais importante era o sentimento que acompanhava o presente.

Adrien logo pensou em flores, algo simples, mas simbólico, a cara de sua mãe. Então saiu de casa, tentando fazer o mínimo de barulho, em plena 7:00 horas da manhã, enquanto seus pais ainda dormiam, à procura da primeira floricultura que visse.

O dia estava realmente gracioso, o sol não estava tão forte, e havia várias nuvens no céu, a cidade encontrava-se tranquila, só alguns parisienses vagando pelas ruas.

O loiro então avistou uma pequena lojinha em tons verde-limão e alguns detalhes em rosa-bebe, com um grande vidro expondo o interior do local, com várias flores em frente, a faixada em tom rosa, com letras medianas formando o  nome do lugar: “flores e amores”, a floricultura em questão, era muitíssimo bonita.

Resolveu entrar ali, e se pensará ser fofa por fora, no interior era ainda mais aconchegante e cheiroso. Dentro do lugar, havia uma mesa central, onde se encontrava as flores principais, e nas bancadas próximas as paredes ficavam os jarros e outras plantas a venda, ao fundo, o balcão; olhando para a esquerda da loja encontra-se uma mini cafeteria, com algumas pessoas nas mesinhas redondas e cores de rosa, com o verde-oliva nas paredes tornando tudo mais harmonioso, e algumas frases e plaquinhas fofas, tudo era muito charmoso.

Olhou algumas flores, escolhendo então as favoritas de sua mãe, as margaridas, pegando um buquê das mesmas.

Chegando ao balcão surpreendeu-se com a beleza da florista, nunca havia visto formosura daquela forma, a moça era deveras muito bonita, parecia uma boneca, com os olhos azuis e amigáveis e as madeixas em um azul um poucos mais escuro, a pele branca como neve, a feição da moça trazia ar de gentileza.

O loiro ficou tão desnorteado com a beleza da moça que não percebeu ter paralisado a encarando.

— Hum, bom dia? Posso ajudá-lo?— Marinette arqueou uma das sobrancelhas ao perceber o moço que havia ali.

O rosto do rapaz era familiar para ela, a azulada tentava puxar em sua mente de onde poderia conhecer o loiro.

Algo a chamou atenção,  o modo como o loiro estava á olhando, tinha um certo… brilho nos olhos? Não sabia dizer bem.

— Hum, bom dia, err — Adrien se pronunciou após sair de seu transe. — gostaria de comprar esse buquê aqui-— O loiro sorriu meio tímido, o que marinette achou graça, á fazendo retribuir o sorriso com uma risadinha baixa.

— Ah sim claro, para presente? — A azulada perguntou e Adrien  assentiu em resposta — quer um cartãozinho para escrever algo? — perguntou enquanto conferia o valor que o rapaz a havia entregue e dando o troco.

— Por favor — Adrien  queria conversar mais com a moça, havia achado sua voz e seu sorriso fascinante, assim como ela; a loja parecia á refletir ou até fazer parte da azulada.— Qual o seu nome? — disse em um impulso, pegando Marinette de surpresa.

— Marinette! E o seu? — perguntou a moça com um sorriso no rosto, colocando o papelzinho em branco no buquê, entregando o mesmo ao loiro.

— É Adrien, e obrigada. Nome bonito, Marinette! — “assim como você” o loiro pensou. Sorriu e piscou para moça afastando-se do balcão. Não sabia de onde havia tirado aquela coragem, nunca havia sido bom com garotas, sempre fora envergonhado por demais.

— Obrigada, Adrien. — a moça retribuiu o sorriso, ficando ligeiramente envergonhada, fazendo o rosto enrubescer levemente. — Volte sempre! — Marinette sempre repetia isso para todo cliente, mas de certa forma, havia dito aquilo com uma certa vontade do loiro realmente voltar, havia gostado da forma como ele a havia tratado e estava curiosa por que motivo o tal Adrien tinha aquele brilho nos olhos.

— Pode deixar que eu volto. —Sussurrou para si mesmo, sorrindo novamente já fora da loja, olhou para a moça dos cabelos azulados pelo vidro da floricultura.

                             》♡《

oi gente eu amei muito escrever esse primeiro capítulo, essa fic vai ser muito fofinha, e provavelmente curta, planejo que ela tenha entre 15 à 20 capítulos no máximo akdjdlsk

Flowers And Lovers • Adrinette Onde histórias criam vida. Descubra agora