Gatinho Arisco (OmiHina)

Parte Cinco

É melhor vocês não ficarem em silêncio nesse capítulo, eu tô de olho em 👀

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Esse foi o período mais rápido da vida de Sakusa. Em um piscar de olhos uma semana havia se passado. Agora só restava saber quando voltaria a forma humana. Sempre vinha em algum momento aleatório do último dia do período. Era quinta-feira e já estava de noite.

Sakusa não conseguia dormir de ansiedade, enquanto Shoyo já estava no sétimo sono. O gato mudou de posição pela centésima vez em um curto período de tempo, então suspirou e sentou no colo de Shoyo. Ele olhou pela janela, suspirou mais uma vez e então sentiu.

O mundo ao seu redor ficou menor. Ele ficou maior. Sakusa havia voltado a forma humana.

Mas... A posição em que estava... Suas pernas estavam abraçando o corpo de Shoyo, uma de cada lado. E, obviamente, Sakusa estava nú.

Ele não soube se foi a mudança de peso ou se soltou algum som, mas Shoyo acordou. Ele piscou os olhos, confuso, então focou em Sakusa.

— Kiyoomi — murmurou baixinho, sua voz rouca causando um arrepio no gato.

Sakusa observou conforme os olhos dele adquiriram lucidez. Como eles passaram lentamente por seu corpo nú, por suas coxas, sua virilha, como seu olhar foi subindo para o abdômen, então para seu peito, onde seus mamilos já estavam duros, como ele finalmente chegou ao seu rosto.

O rosto de Sakusa corou ao sentir a ereção de Shoyo em sua bunda.

Eles apenas se encararam por um momento, um longo momento em que a única movimentação no quarto era a cauda de Sakusa e a garganta de Shoyo engolindo.

Foi Sakusa quem teve o primeiro movimento. Ele se inclinou para frente, sentindo seu coração tremer, os lábios de Shoyo eram seu objetivo. Sakusa se preparou e... Lambeu.

Merda! Ele estava acostumado com os trejeitos de um gato. Sempre levava um tempo para se acostumar a ser humano de novo.

— Des-desculpa, eu...

Shoyo desatou em uma risada. Depois de um tempo, Sakusa o acompanhou. Estava com um sorriso suave no rosto quando reparou na expressão de Shoyo, como os olhos brilhavam com uma fome predatória.

Sakusa sentiu como se fosse o humano ali, diante de um predador.

— Vá tomar um banho — mandou Shoyo. — Bata uma lá por mim, pois eu quero que você dure muito em meus braços.

Sakusa engoliu em seco e resolveu obedecer.

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O banho foi muito necessário. Mesmo que tivesse tomado banho em forma de gato, ainda precisava se preparar. Fazia muito tempo que não fazia sexo, então estava nervoso. Sua punheta durou menos do que gostaria, mostrando como estava sensível e necessitado.

Sakusa se perguntou, enquanto secava suas orelhas muito bem para depois tirar o algodão delas, como seria o sexo com Shoyo? Ele sempre era tão gentil e calmo no dia-a-dia. Mas tinha a impressão de que não seria assim.

Não, alguma coisa lhe dizia que Shoyo seria como um animal. O olhar dele para Kiyoomi...

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Shoyo estava sentado na cama quando Sakusa entrou. Ele já encarava a porta, apenas esperando o gato entrar. Sakusa hesitou, seu coração martelando no peito. Estava com uma toalha ao redor da cintura, e Shoyo estava nú, com um lençol em seu colo.

— Venha aqui — chamou com um aceno. Sakusa foi imediatamente, parando entre as pernas abertas dele. — Você está muito obediente.

Embora Sakusa estivesse com vergonha, ainda disse: