Toda a Verdade, Vem à Tona

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          O detetive Carpena decidiu intensificar suas investigações e fechar o cerco em busca de respostas. Antes disso, ele planejou conversar com as duas moças que estavam ligadas à vítima.

Ele pediu a Laura que entrasse em contato com elas e marcasse um depoimento. Algumas horas depois, Patrícia chegou a um homem de meia-idade e foi levada para uma sala de interrogatório pela policial Laura. Eles foram informados de que logo seriam atendidos pelo detetive encarregado do caso.

O advogado de Patrícia se manifestou, defendendo que seu cliente não tinha nenhuma conexão com a morte da vítima e que estava profundamente abalado com sua perda. Laura acabou de sair e saiu da sala, indo até onde o detetive Carpena estava trabalhando na documentação do caso de Ricardo Palmeira Gonçalves.

— Uma namorada veio com um advogado. — Ela informou, cruzando os braços.

— E a prima?

— Deve estar a caminho, Luiz.

— Por favor, leve-a para a sala em frente.

Laura assentiu e saiu, deixando-o imerso em pensamentos. Ele entregou o caso à promotoria sem deixar dúvidas sobre a autoria do crime.

Ele se declarou, saiu da sala e se encontrou com Laura pelo caminho. Ela o informou que uma enfermeira estava na sala em frente e estava sozinha.

— Perfeito! Vou falar com ela primeiro.

— Mas os outros dois já estão esperando há um tempo ali. — Ela indicada com o dedo em direção à outra sala.

— Que espere! — Ele piscou.

Entrei na sala e respondi Marta, que estava sentada, aparentemente calma.

— Olá, detetive Carpena. O que quer de mim?

— Tenho algumas perguntas rápidas para fazer. Será breve.

Ela cruzou os braços e recostou-se na cadeira.

— Se isso ajudar, estou procurando uma resposta. O que você deseja saber?

— O que você foi fazer no terraço naquele dia do baile?

A pergunta direta pegou Marta de surpresa, deixando-a sem tempo para elaborar uma resposta. Ela decidiu negar qualquer envolvimento até encontrar uma melhor saída.

— Não sei do que está falando! Eu não saí do salão...

— Por favor, Marta, não complique as coisas para si mesma.

Enquanto conversava, o detetive abriu a massa do caso, espalhando as fotos do vídeo que mostrava Marta subindo as escadas usando uma máscara. Ele jogou um saco com evidências na mesa, contendo uma máscara com respingos de sangue.

— Acho mesmo que posso me convencer de que essa máscara, com o seu DNA, não é sua?

Marta olhou para as fotos e os objetos na mesa, sentindo-se encurralada. Respirou fundo antes de começar a contar a verdade para o detetive Carpena.

ASSASSINATO NA FOLIAOnde histórias criam vida. Descubra agora