E voltei! Tenha toda atenção do mundo neste capítulo e perceba como é engraçado quando as personagens tomam suas próprias decisões. No próximo vamos fazer algo que não estava planejado no início dessa história, mas agora que surgiu, acho que vocês vão se divertir.
Boa leitura! Te vejo nas notas finais.
Regina
O dia tem as mesmas 24 horas para todo mundo. De acordo com uma rápida pesquisa no Google, descobri que são 1440 os minutos de um dia.
Eu sei disso.
E é exatamente por saber que o dia tem 24 horas para todos, que me irrito com a imprevisibilidade de não saber se o dia seguinte terá 4 ou 40 horas. Tudo vai depender de como estará o meu humor e o humor de Emma Swan.
Senta aí, vou te explicar.
Quando nos mexemos nos corredores, correndo entre uma aula e outra, nos esbarrando na sala dos professores durante o intervalo que deveria durar 20 minutos, o dia parece muito mais curto. É como se tudo girasse mais rápido quando ela me olha com aquele olhar indiscreto, o sorriso no canto dos lábios e uma postura arrogante.
Eu não entendo a Emma. Não entendo o dia que se estende quando estamos resolvendo alguma questão mais séria com o Gold sobre o evento dos veteranos. Aquelas 40 horas em um dia só acontecem sempre com a sensação de que o ar parou, que o relógio tem preguiça de fazer o seu trabalho.
O tic tac do relógio parece fazer um barulho muito mais alto quando temos que dividir o mesmo espaço, quando temos que nos falar, trocar ideias e indicações. Aqueles dias rápidos, tão intensos quanto podem, curiosos e excitantes, dão lugar a um sentimento de ansiedade, dúvida e agitação naquelas 40 horas.
Agora olho meu olho vermelho no espelho do meu quarto, ainda sonolenta, e tento mentir pra mim mesma sobre o fato de que, mais longos que os dias que passamos presas em uma sala com alunos, são as noites que espero o dia seguinte chegar.
*
Depois de algumas reuniões entre mim, Emma e Gold, chegou o dia em que trabalharemos juntas sem ele. Sim, é claro que a turma do trabalho estaria presente em quase todas as situações, mas isso não me impede de engolir em seco por me lembrar que ficaríamos sozinhas pela primeira vez em semanas.
A primeira vez depois que prometemos para nós mesmas que nunca mais nos veríamos.
Vesti uma camisa branca que me deixa de bom humor por ser macia e chique na medida perfeita. Combinei com calça e cinto pretos, porque por mais que eu esteja me esforçando para melhorar o humor, não estou das mais criativas.
Eu queria me sentir bem, confiante e chique. Talvez sexy, se bem observado.
Suspirei enquanto passava o corretivo debaixo dos meus olhos. Eu sou Regina Mills, pelo amor de Deus! Como eu vim parar nesse bate-papo inútil sobre estar sexy perto da mulher que mais me irrita em todo o mundo?!
VOCÊ ESTÁ LENDO
ponto sem nó
FanfictionUma Regina recém separada que aceita uma aposta entre amigos para transar com alguém que supostamente nunca mais veria + uma Emma que está comemorando no mesmo bar o início de um novo emprego no dia seguinte Quais as chances disso dar certo? Instagr...