| III | Quanto menos eu souber, melhor.

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I need a gangsta

To love me better

Than all the others do

To always forgive me

Ride or die with me

Ride or die with me

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Ele dá meio passo para trás, tocando com a ponta dos dedos ainda úmidos com resquícios dela a marca em seu pescoço, observando com orgulho a bagunça ofegante na qual a transformou. Ela se recompõe rapidamente, tirando a poeira invisível da seda vermelha ainda sem olhar para ele, que sorriu presunçoso, registrando cada movimento afetado seu. Ela estava corada contra aquela parede e nunca esteve mais linda. Seus cabelos dourados caíam como um véu sobre o rosto, enquanto parecia mais interessada no mármore sob seus pés do que nas palavras que acabara de ouvir. Quando finalmente o encara, clara confusão em seus olhos, ela passa por ele até a pia, apoiando-se ali de frente para seu próprio reflexo, ajustando uma das alças do vestido.

– Você conheceu meu marido em Los Angeles esta semana. – declarou, sentindo a frustração de um orgasmo negado ainda entre as pernas, renda preta encharcada com anseio por seus dedos longos e elegantes.

– Tecnicamente sim.

– O que quer dizer com isso? – franziu a testa.

Lucifer encostou-se na porta com as mãos no bolso como se fosse o dono do lugar. Bem, ele era dono de todo o prédio, mas sua postura sempre despreocupada a irritava mais do que o fato de ter traído o próprio marido. Ela nunca foi uma trapaceira, o que diabos estava pensando? E pior, ele também era comprometido com ninguém mais, ninguém menos que Eve Garden.

Foda-se.

– Eu estou atrás do sr. Pierce há quatro anos.

– Você é algum tipo de stalker bizarro por acaso?

Ele bufou.

– Se eu fosse, você acha que eu te diria?

– Bom ponto.

– Você não parece surpresa.

– Vá direto ao assunto. – ela desconversou. – Por que está atrás do meu marido?

– Porque ele é suspeito de comandar uma organização criminosa em Los Angeles sob o codinome Sinnerman.

Chloe se engasgou e virou o rosto para encará-lo, esperando que ele dissesse que tudo aquilo não passava de uma grande piada, mas nada aconteceu. Então um som estranho saiu de sua garganta, quase parecido com uma risada.

– Marcus é contra a posse de armas.

– Ele está mentindo para você.

– Ele não suporta qualquer tipo de violência. – lembranças da última manifestação contra o uso de armas após outro ataque à tiros em uma escola no Texas no ano passado invadem sua mente. Ella os convidou para a marcha em direção à sede da prefeitura e Marcus fora o primeiro a aceitar e insistir para que fossem.

Unholy - DeckerstarOnde histórias criam vida. Descubra agora