Capítulo 3

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Saímos do bar e estamos voltando em direção ao hotel, com o pouco de racionalidade que ainda resta dentro da minha cabeça percebo que sinceramente eu não pensei direito nessa situação, porque eu se quer conheço esse cara vai que ele é um serial killer e quer me matar ou algo assim apesar dele não parecer nenhum psicopata, mas as aparências enganam né.
- ta tudo bem ? - ele me pergunta me despertando de meus devaneios
- estou sim - dou um sorriso amarelo para ele
- se você tiver mudado de ideia e quiser ficar na praia ou ir pro seu quarto tudo bem, não quero que se sinta pressionada ou algo do tipo - ele diz parando de caminhar e virando-se na minha direção ficando de frente para mim
- não! eu quero sim - digo surpresa com minha própria resposta- afinal qual o problema teria né, o que acontece em búzios fica em búzios - digo sorrindo e tentando levar a situação de maneira mais descontraída afinal eu não vou ser a primeira mulher a ter sexo casual e nem a ultima e estou cansada de ser muito certinha.
- exatamente - ele diz sorrindo e pega na minha mão e voltamos a andar só que dessa vez um pouco mais de pressa do que a caminhada que estávamos fazendo
Entramos no prédio do hotel e fomos em direção ao elevador e em poucos minutos o mesmo chegou, entramos na cabine metálica e eu me recosto na parede do fundo, ele aperta o botão correspondente ao andar de seu quarto e as portas do elevador se fecharam, Dante vira-se de frente para mim e começa a traçar os poucos passos que nos distanciava sem desviar os olhos dos meus e o seu olhar é intenso e com uma crepita de desejo, ele estica mão e coloca um cacho que estava solto da presilha do meu cabelo atrás da minha orelha e começa a percorrer uma linha imaginaria com o polegar da minha orelha até o meu queixo o levantando para que meu rosto fique a altura do seu pois a diferença de altura entre nós é consideravelmente grande, tendo em vista que tenho 1, 57 de altura.
-Você é muito linda -  diz e me oferece um sorriso maroto mas muito charmoso e atraente que faria qualquer mulher ficar com as pernas bambas e eu não fui a exceção desse certo encantamento que ele parecia dominar. Antes mesmo que eu pudesse retribuir o elogio pelo menos com um sorriso ele capturou a minha boca com a sua, seus lábios era carnudos não tanto quantos os meus devido ao meu traço genético mas ainda sim eram, e muito macios, o beijo começou singelo e carinhoso mas logo sua lingua pediu passagem para explorar minha boca intensificando o beijo, sua mão que estava no meu queixo agora afagava meus cabelos da nuca e o puxava de leve e sua outra mão encontrava-se em minha cintura me puxando ainda mais para si afim de romper qualquer distancia que poderia haver entre nós, meus braços estavam entrelaçados ao redor de seu pescoço e minhas mãos acariciavam seus lindos cabelos castanhos que pareciam fios de seda de tão sedoso, suas mãos escorregam por minhas costas o que me faz arqueá-la levemente devido ao contraste da sua mão contra a pele nua das minhas costas, mas foi o suficiente para ele notar que meu corpo está aceitando de forma muito positiva suas investidas, porém minhas costas foi apenas o caminho onde seus dedos ágeis precisava percorrer para chegar ao destino final, ele escorregou elas mais para baixo e apertou minha bunda me impulsionando para cima fazendo com que eu ficasse em seu colo com as pernas entrelaçadas a sua cintura consigo sentir sua masculinidade crescer entre minhas pernas, ouço o barulho do elevador indicando que chegamos ao andar  desejado e sem desvincular nossos  corpos por uma fração de segundo se quer saímos do elevador comigo ainda em seu colo Dante não precisou caminhar muito até a porta do quarto em poucos passos já nos encontramos de ante dela.
- você consegue pegar a chave do quarto no meu bolso - ele pergunta um pouco ofegante por causa do beijo
Murmuro um sim em resposta a sua pergunta e ainda de olhos fechados  vou percorrendo minhas mãos por seus braços fortes até chegar aos bolsos da calça  enquanto lhe ofereço alguns selinhos entre alguns sorrisos em seus lábios vou tateando os bolsos de trás da calça e nada, então certamente está no bolso da frente passo a mão pelo primeiro bolso e sinto todo seu volume rígido ali e não sei como ao sentir meu toque ainda que por cima do jeans pesado ele enrijeceu um pouco mais, abro os olhos surpresa e vejo que ele está me olhando.
- está no bolso esquerdo da frente - ele diz sorrindo divertido-se  com a minha cara que certamente é de uma boba completa porém da para perceber um pouco de curiosidade no olhar dele de quem não entendeu meu espanto.
Apalpo o bendito bolso esquerdo e pego as chaves.
- achei - digo com um sorriso tímido.
Ele solta uma de suas mãos que me sustentam em seu colo e pega as chaves da minha mão e abrindo a porta, entramos e ele fecha a porta e a tranca, fico impressionada dele não ter tremido os músculos ou vacilado indicando que me derrubaria no chão nem por um segundo se quer , não que eu seja gorda mas também não sou magra eu particularmente não sei definir o que eu sou, estou no meio termo gorda demais para ser magra e magra demais para ser gorda.
Sua mão que antes estava entretida  com a chave volta-se para o meu cabelo o afagando e me puxando para mais um beijo indescritível, sindo seu corpo se inclinar sobre o meu e minhas costas tocarem o tecido aconchegante do edredom de algodão da cama, ele começa a tracejar um caminho de beijos pelo meu corpo ele começa mordiscando o lobo da minha orelha esquerda e beijando a pele sensível atrás da orelha o que me faz soltar um suspiro de prazer que faz com que seja um combustível para ele continuar o que estava fazendo visto que está indo no caminho certo, em seguida ele beija meu pescoço e suga por alguns segundos a pele onde acabará de depositará um beijo e a cada toque dele meus suspiros saem mais altos e pesados com a tensão do desejo reprimido ainda dentro de mim.
- você ainda está muito vestida - diz levando de cima de mim somente o suficiente para conseguir tirar minha saída de praia, ele volta para seu tracejado de beijos pelo colo até chegar nas alças da parte superior do meu  biquíni, mas em um piscar de olhos a amarração do mesmo é desfeita revelando meus seios, ele os olha e sorri e em seguida me encara.
- eles são lindos ... Você é linda - e seus olhos que antes estavam apenas com uma crepita de desejo já estava incendiando nesse momento.
Ele volta sua atenção para eles e toca um deles o que faz eu me arrepiar por inteiro como um gato, e então ele o abocanha mordiscando de leve a pele do meu seio passando a língua lentamente como se fosse uma espécie de tortura, meus seios ficam entumecidos no mesmo instante e minhas costas se arqueia ainda mais a procura de Dante, solto um gemido baixinho de prazer a cada arranhada de seus dentes passando contra minha pele exposta, rapidamente começo a desabotoar a sua camisa agora livre dos malditos botões consigo tocar seu abdômen, e dessa vez ele estremeceu ao meu toque ele se afasta de mim um pouco para poder tirar a camisa e o jeans ficando apenas com uma cueca box preta e volta para meu encontro ele da uma leve mordiscada na minha pele na direção das costelas e vai descendo as mãos até o nó lateral da calcinha do meu biquíni com apenas uma mão ele desata o nozinho e percorre os dedos para minha feminilidade e eu estou literalmente derretendo de tanto desejo e prazer ele teve a mesma constatação pois sorri para mim e beija meu ventre antes de mergulhar dois dedos dentro de mim.
- aaaaaahhhh - gemo mediante ao seu toque.
Ele tira um pouco os dedos e insere dentro de mim mas uma vez só que um pouco mais fundo dessa vez.
- aaaaaaaaaahhhh - o meu gemido é um pouco mais alto do que o último e meu corpo todo se arrepia e se arquea em direção a ele como se fosse um imã contra o outro, minhas mãos percorrem suas costas seus cabelos de maneira um pouco espalhafatosa a procura dele não querendo deixar se quer um pedacinho do meu corpo longe do dele, porém antes de dar a terceira investida ele retira os dedos de dentro de mim e sinto o peso do seu olhar caírem sobre mim mesmo que eu esteja de olhos fechados.
- o que foi ? - digo com a voz embasbacada e abrindo um pouco dos olhos para fita-lo
- você é virgem ? - ele me pergunta mas não sei ao certo se afirmando ou realmente me perguntando.
Fico em silêncio simplesmente não consigo respondê-lo e sinto meu rosto queimar de vergonha e nesse exato momento queria sair dali, ele me olhava com um ar de confusão nos olhos, e pelo meu silêncio ele presumiu que sim.
- quantos anos você tem ? - ele me pergunta ainda me encarando de cima.
- 21
- está falando sério ? - pergunta arqueando uma sobrancelha
- sim estou falando sério, meu RG tá na minha bolsa se precisa se comprovante de identidade também. - digo irritada - algum problema em ter 21 anos e ainda ser virgem ? - digo irritada por ele estar me encarando como se isso fosse o cúmulo do absurdo. Ele me encarou por uns segundos mas que para mim pareceu horas e sorriu.
- não tem problema nenhum, é um pouco incomum hoje em dia temos que concordar.
- sim - digo desviando o olhar do dele.
- você deveria ter me contado antes - Diz se sentando ao meu lado na cama
- porque eu deveria?
- por diversos motivos se eu soubesse teria começado diferente ou talvez não tivesse proposto que subisse aqui comigo porque é a sua primeira vez, vai querer que isso seja com um estranho que conheceu no corredor de um hotel aleatório ? - ele me pergunta com uma sobrancelha arqueada e parece realmente se importar com minha atual situação.
Dou um suspiro e me apoio na cama com meus cotovelos e encaro.
- desculpa não ter avisado, e quanto a perder a virgindade com alguém que conheci hoje bom pra mim você não é um estranho sei que seu nome é Dante e para mim essa noite isso basta, a forma que está me tratando até o momento não fez eu me arrepender nenhum momento por ter aceitado subir com você para cá e estou bem com isso. Mas se você não se sente a vontade com a situação eu posso ir embora sem problemas - digo com sinceridade.
- não de forma alguma - quero que fique, só não queria que se arrependesse depois ou lembrasse da sua primeira vez  de forma tão negativa.
Olho para ele um sorriso sincero por ele ter tido toda essa preocupação comigo sem ao menos me conhecer direito, inclino um pouco e o beijo ele passa a mão pela minha cintura me puxando para si meu apertando contra seu.
- como descobriu que sou virgem ? - pergunto entre seus lábios
- quando te toquei deu para sentir o tecido do hímem que ainda não foi rompido, mas não se preocupe a situação dele vai mudar essa noite - diz de forma maliciosa e sensual.

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