ᴄᴏᴏᴋɪᴇs ᴅᴇ ᴇsᴄᴏᴛᴇɪʀᴀs

Cɪɴᴄᴏ

Taehyung a leva para a parte de trás da barraca de arco e flecha, na floresta. A área fica na periferia do parque e é uma trilha popular entre os praticantes de corrida, principalmente de manhã, mas hoje com a aglomeração de pessoas em apoio à escola, não há ninguém por perto.

Ele a leva um pouco da beira da trilha para um pedaço de terra mais plano, apenas no caso de alguém por acaso ouvir. Por mais que ele não se importe com o que a cidade pode dizer sobre ele, Sohyun é diferente. Na verdade, ela tem uma boa reputação e não será ele quem vai estragar isso. Na verdade, ele está mais do que feliz em deixá-la ser a garota boa para todos e a garota má para ele.

— Bem o que você quer?

— Sohyun. — ele gentilmente chama, mas a guarda dela ainda está alta.

— O quê? O que é Taehyung? O que pode ser que você tenha a me dizer agora que não poderia ter dito na semana passada ou na semana anterior ou mesmo no telefone quando você estava fora?

Taehyung espera pacientemente que tenha paciência, mas ela joga os braços para cima e se vira para sair. Seus pés ficam presos e fazem com que ela tropece levemente no terreno irregular, mas não é só por isso que Taehyung a segura.

Com suas costas batendo em seu peito, ela faz uma tentativa indiferente de se livrar de seu aperto. Ele sabe muito bem que é indiferente porque seus punhos não estão muito tensos.

— O que quer que estivéssemos fazendo, o que quer que tivéssemos, claramente acabou, Taehyung.

Suas palavras são claramente mentiras e ele sabe disso. Se ela não se importasse, se ela realmente quisesse que acabasse, então ela não estaria tão apaixonada por isso. Ela não o estaria evitando ou sendo rude com ele. Em vez disso, ela apenas o trataria como outro cidadão comum.

— Nós temos algo? — ele pergunta retoricamente enquanto ela vira a cabeça para o lado para realmente encontrar seus olhos.

Sohyun não lhe dá uma resposta direta e dá algumas piscadas para suspirar sua própria resposta.

— O que você quer de mim Taehyung? Sexo? Tenho certeza de que depois de suas pequenas férias você está em abstinência agora, mas...

Seu braço vai como uma faixa de aço em volta da cintura dela enquanto sua outra mão muda seu cabelo sedoso para um lado. Suas próprias mãos instintivamente agarram seu antebraço, no entanto, ao invés de empurrá-lo, ela simplesmente se prepara.

— Você realmente acha que eu dormi com outra pessoa enquanto estava fora? — ele sussurra retoricamente.

Sohyun se enrijece, seu queixo se erguendo enquanto ela afirma desafiadoramente:

— Eu não tenho ideia. Por que não?

— Por que não? — ele ecoa de forma afiada, sua própria.
— Porque... — ele sussurra, os lábios traçando seu pescoço. — Só tenho pensado em você.

Ele a sente suavizar levemente e usa a oportunidade para traçar suas coxas. A roupa que ela está usando é um traje típico da cidade - um vestido floral com saltos brancos. E tanto quanto ela está linda nisso, ele fica mais seduzido pelo pensamento de que sob aquela vestimenta inofensiva provavelmente há roupas íntimas que fariam uma freira corar.

Sohyun não diz nenhuma palavra de protesto quando os dedos dele percorrem a bainha de seu vestido, roçando a palidez suave de suas coxas.

— Aposto que você ficou feliz com isso. — ela retruca com voz rouca, mas muito da raiva desapareceu em suas palavras.