Prefácio

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Geralmente quando as pessoas falam da própria família, ou falam muito bem, ou falam muito mal. Não existe meio termo. E geralmente também, quando se fala mal, sempre é baixinho, em modo anônimo, quase que em segredo, porque a gente é tão acostumado ao estereótipo de família boa e feliz que não quer ser o infeliz a estragar essa ideia.

Pois bem, eu sou a pessoa infeliz (ou não) a fazer isso. Afinal, a família que não tem um barraco para contar, ou não existe, ou está mentindo descaradamente. E a minha tem de sobra, sobre as mais variadas coisas. Os menos "canceláveis" eu decidi contar, como forma de achar graça de situações que já fizeram a gente rir de desespero, e também como uma sessão de terapia para não levar para o coração - psicanalista é caro, e escrever (felizmente) ainda é de graça.

Então eu revisitei mentalmente 05 histórias que em algum momento eu já havia publicado em alguma rede social, mas que ficaram perdidas por aí, no tempo espaço, sem a chance de serem lidas novamente.

Imagino que todos vocês em algum momento vão se identificar com os nossos protagonistas. E principalmente comigo, já que minha maior diversão nesses 31 anos de existência tem sido testemunhar as confusões para poder contar aos mais jovens no futuro.

Espero que se divirtam.

E se não conseguirem, espero que pelo menos me ajudem a pagar novas sessões com a minha terapeuta.

Com amor,

Laís.

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