Capítulo 7

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Elena estava cansada de ser perseguida por tanto tempo, ela escutava coisas, sentia e via vultos, sentia calafrios e seu ouvido zumbia, algo muito mal estava querendo ela. O que que poderia querer uma garota tão boa como ela? Ela não sabia, mas queria que tudo acabasse, mas não queria que Violet voltasse, sua presença a faz passar mal e ela è pesada, Violet è uma pessoa ruim, Elena não consegue mais dormir na mesma casa que ela, seus olhos pesam mais dormir nada.
Ela precisava de um chá que sua mãe fazia para ela dormir, feliz e em paz, mas ela não è mais criança e tem que aprender a sobreviver sozinha.

Anoiteceu e Violet estava sendo tratada como uma rainha, e era isso que ela pensava que era. Mas agora decudiu ir voltar para sua pequena casa, saiu de seu trono e avisou a um servo que voltava amanhã e que era para eles cuidarem de tudo, e dizer a Lívia que qualquer coisa lhe informasse, e partiu.

Chegando lá ela não vê Elena, e que provavelmente estaria lá dentro, dormindo ou pensando. Ela entra, e estava certa, Elena estava pensando, de olhos fechados.

- Você voltou, por que fica saindo, e voltando tarde?
- Preciso explicar alguma coisa a você?
- Mas Vi... - Elena percebe sua expressão, e sabe que ela não está bem, ela não está sendo Violet, talvez seja outra pessoa, mas Violet nunca seria assim, concluiu que deveria ficar quieta - certo, quer algo?
- Óbvio, traga-me sangue de urso.

Para ser sincera, Elena está cansada de tudo, ela está sendo atormentada por...fantasmas? Sua amiga está muito estranha, e tudo na sya vida não faz sentido, o que deveria fazer? Ela já esqueceu.

- Droga! Minha vida está um caos.

Lívia, ela está finalmente se sentindo "A garota má", isso seria bom? Ela não sabe, só quer saber de sangue, enquanto sua mãe não está ela decide matar pessoas, simplesmente quer ver sangue e lágrimas derramar num só estante. Pensa em uma espada e ela aparece, está pronta para a caça.

Primeira vítima. Era uma garota, ela estava sentada na calçada das ruas sombrias e vazias e claro frias, estava chorando, Lívia nem quis saber o motivo, não queria sentir pena da garota, queria sangue.

Segunda. Um homem, estava bêbado andando na rua, alguém como ele è muito perigoso, eles gostam de sair na rua abusando de garotinhas como aquela que estava chorando. Deve morrer.

Terceira. Era uma familia de três pessoas, talvez uma mãe, uma filha, e, um intruso na vida das garotas, que faz a vida das duas um inferno, obviamente consigo enxergar os hematomas nas pernas da mãe, e a garotinha? Nem me fale, medo de tudo, se você for alguém que reconhece abusos só de olhar a alguém, teria notado como eu, oque acontece em casa com aquela garota. Mata-los tem um ótimo motivo, tirar mais um humano podre deste lugar, e livrar mais duas do mal, com a morte claro.

Quarta.

Quinta.

Sexta.

Décima.

Décima primeira.

Vigésima.

Vigésima quarta.

Foram ao todo 27 mortes, Lívia pensou em parar, e dormir, mas nem sono sente. Certo, iria dormir.
Chegando em casa, (agora ela tem uma casa, imaginou uma, como fez com o castelo de sua mãe, logo depois de lhe presentear), estava deitada, mas seus olhos não conseguiam se fechar para dormir, então decide pensar em algo que claramente irá lhe fazer dormir.

Sangue.

Sangue.

Sangue.

Só soube pensar nisso, as mortes e lágrimas não foram o bastante, precisa torturar alguém, com algo. Talvez poderia torturar alguém com a culpa, seria uma arma prefeita, mas...quem?

Violet, estava deitada, e não conseguiu dormir, e não para de se perguntar...por que ela fez isso? A idéia dos morcegos foi dela, talvez se não tivesse...sido tão fraca, como está sendo agora, não pode demonstrar isso, tem que ser a rainha mais confiante e forte.
E precisa dormir, se pergunta se Elena está dormindo agora, claro! O castigo tem que ser dela! Quem matou muitos inocentes foi ela! Sua mente está dividida em dois, uma parte dela se julga, e a outra se recompõe.

Amanheceu, e Violet nem dormiu, e nem sono sente, por quê? Agora ela está a caminho de seu castelo, para reinar novamente, o que será que Lívia andou fazendo?

Lívia esperava Violet incasavelmente no castelo,  depois de um longo tempo,

- Você deveria ter vindo mais cedo - dia ela.
- Sabe que horas são para chamar de tarde? -  pergunta Violet, e Lívia abaixa a cabeça - Então, diga.
- Certo, tenho um ótimo plano para você mostrar ser uma ótima rainha, vamos para fora? - proponha Lívia.

Então quando estavam num lugar que era aparentemente certo, começaram a discutir o plano de Lívia.

- Então, um sangue de qualquer pessoa è ótimo não?
- Onde quer chegar?
- Quero dizer que, eu estava pensando, e se você matasse Elena?
- Como assim? Por que?
- Não entende? Ela apenas atrapalha você.
- È...
- E è um peso a você, não?
- È...
- Talvez se você a mandasse para o inferno que è onde deveria estar.
- Mas...
- Mate-a e destrua aquela pobre casa, e reinaremos juntas para sempre.
- È...
- Não estou tentando fazer sua cabeça...è que...eu queria ter uma boa relação de mãe e filha...como uma que nunca tive...
- Lívia, eu entendo, vou mata-la e fazer seu crânio de troféu - ela olhou para cima - Elena è um peso.

Lívia se sentiu feliz, seu plano perfeito estará em ação, torturar sua mãe mentalmente.
As duas discutiam como será feito isso, até chegarem a uma conclusão.

Elena estava cansada mentalmente, aqueles fantasmas estão tirando sua energia, algo está sugando ela toda, querendo mata-la talvez?
Ela está precisando de paz, nem dormir ela conseguiu, sera que seria aqueles fantasmas atormentando ela novamente?
Violet havia saído novamente, e Elena está sozinha em casa de novo. Faz quantos meses que ela está longe de casa?
Nem sabe.
Apenas decidiu ir para o riacho, tomar banho ter talvez paz.

                                        •••

Voltando para casa, Elena avista Violet sentada na pedra que Elena sempre senta, ela aparentemente estava a esperando.

- Aconteceu algo? - pergunta.
- Não. Apenas quero lhe dizer algo.
- Só?
- Não - Violet se levanta violentamente, e aponta uma adaga para Elena.

Elena não pode dizer nada, apenas uma lágrima cai de seus olhos, nunca pensou que aquela amiga que tanto amava, estaria apontando uma adaga, espada ou qualquer coisa que fosse feri-la a ela.

- Por que isso? - pergunta.
- Você tem até 1 segundo para correr - disse ela friamente.

Elena sem outra opção, decide correr. Desviando de várias árvores, saltando de árvores caídas ou até pedras, Elena estava desesperada e sentindo estar sem chances contra Violet, não quer tropeçar, mas quando se trata de correr para salvar sua vida, sempre tropeçamos em algo.
Nem precisou tropeçar, Violet lança um vento forte e ela cai no chão de frente, mas sem pensar muito se levanta e começo a correr mais, tarde demais ela lançou outro vento Elena cai novamente, pensou em repetir o processo mas Violet lhe alcançou tão veloz que Elena nem teve tempo de piscar.
Violet se aproximou dela, nem pensou duas vezes, pois poderia ter piedade dela, e cravou a adaga em sua nuca, obviamente ela não iria morrer, mas claro que ficaria fraca em poucos segundos. Como Violet sabe sua fraqueza, a incendeia a a deixa queimar até a morte.

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