Havia amanhecido, o céu já podia ser observado, porém os raios de sol não estavam visíveis devido a neblina, o clima em geral girava em torno de uma sensação de tensão. O grupo de sobreviventes já estava acordado, e prontos para começar o dia, eles sabiam que o caminho a partir dali não seria fácil, estariam enfrentando um grande inimigo, e milhares de vidas estariam em suas mãos, e eles precisavam resolver tudo muito rápido, pois não tinham ideia de quanto tempo iria levar até o inimigo dar o próximo passo, e é claro, a cada mais tempo que passavam ali, mais perigoso era, estava quase na hora de iniciar a missão de invasão.
—Ok, mas quem vai? -Perguntou Marta
Prontamente Daniel respondeu:
—Pelo que estou reparando, acho que o uniforme só serve em uma pessoa, na Pamela.
Pamela logo em seguida pegou o uniforme e afirmou:
—É, acho que só eu vou conseguir fazer essa invasão.
Leandro em seguida já começou a falar.
—Você lá dentro não vai ter como contatar a gente, vai ser bem perigoso, acho melhor então que pelo menos alguns de nós ficarmos nas proximidades e esperar você sair dessa maneira teremos melhor contr...
—Não!
—Como assim Pamela?
—Você está se deixando levar um pouco pelos sentimentos, pois sou eu que estou indo pensa bem, vocês ficarem por perto, podem acabar sendo pegos por algum terrorista, isso só traria mais risco a missão, e não traria quase nenhuma segurança a mais, não vale a pena... e você sabe que eu sei me virar bem sozinha não é?!
—Eu sei, você tem razão, amor.
Todos, com exceção de Luan, Bryan e os militares que trabalhavam no mesmo quartel ficaram surpresos.
—Espera aí, "amor"? -Perguntou Michael
Renan deu um sorrisinho e logo em seguida respondeu:
—Pois é, eles são casados.
—É isso aí, e tem mais, a Pamela tem essa pose de brava, mas não me engana não, é toda derretida pelo Leandro, e o Leandro já é meio bobão apaixonado de natureza, aí vocês já podem imaginar como é esses dois juntos.
Pamela envergonhada começa a falar:
—Daniel, para de dizer essas coisas.
—Errado ele não tá.
—Qual é Bruno você também?!
—Ué Leandro, é a verdade, vocês dois são assim desde que éramos crianças.
Todos riram (com exceção de Luan, apesar de ele também ter achado engraçado) gerando uma pequena descontraída, uma hora mais tarde Pamela vestiu o uniforme e foi. A missão era simples, porém arriscada, entrar na base principal, ir até a sala de comunicação, avisar Nibarou da situação, inclusive que não era para mandar mais tropas, sair e voltar para o acampamento.
Enquanto Pamela seguia para o local, Luiz, Marta e Renan tentavam liberar o caminho para o resto do subsolo do batalhão, Marcos, Leandro e Bruno reforçavam um pouco as habilidades adolescentes e treinavam Cristóvão, Luan estava observando o treinamento, e os outros militares usavam escombros e planejavam armadilhas para tentar aumentar um pouco a segurança do acampamento.
Bruno colocou uma pistola nas mãos de Cristóvão, é começou a explicar sobre como usava, porém ele não prestou atenção nas instruções, pois assim que segurou a arma foi tomado por uma sensação estranha, então, enquanto Bruno explicava, Cristóvão simplesmente, deu cinco tiros em direção as pedras que estavam sendo usadas de alvo, e acertou todas perfeitamente com muita facilidade, os adolescentes e os militares que estavam de instrutores ali, foram para perto dele completamente sem entender nada.
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Apenas uma esperança 1 (DEGUSTAÇÃO)
General FictionCinco adolescentes querendo novas experiencias vão fazer intercambio em um pequeno país chamado Ganaribi. Em uma noite o país é completamente destruído, deixando o mundo em pânico sem saber o que aconteceu. Militares enviados para ajudar são atacado...