Cáp.3 FESTA DO PIJAMA🍸

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Toco a campainha e espero André me atender

—Fala gostosa

Ele diz ao abrir a porta com um sorriso de orelha a orelha, mostrando-me o caminho para que eu entre

—Eai more, sentiu minha falta?

O respondo dando-lhe um beijo e um abraço e
entrando no apartamento logo em seguida

E que apartamento, eu fiquei sem ar só de olhar aquele lugar, era gigantesco, dava pra ver a piscina de borda infinita ao fundo, com uma decoração de cair o queixo, e tinha um fuking cavalo em tamanho real no meio da sala, junto de outras dezenas de esculturas e quadros que eu imagino serem muito caros

—Eu acho que seu pai é meio excêntrico

Digo olhando pra ele e rindo retribui

—Meio? Ele é totalmente excêntrico, isso porque você não entrou no quarto dele, ficaria chocada com as coisas que ele esconde lá

—Porra isso não é uma casa, é uma mansão, se eu soubesse já teria vindo antes

Digo o gozando

—Mas eu sempre te convidei, você que se fazia se difícil

—É, pode até ser, mas agora eu estou absolutamente proibida de estar aqui e mesmo assim estou, contrariando todas as leis do universo

—eu digo vai se foder universo

Ele diz alto olhando pra cima e caminha até a cozinha, eu o acompanho, pega duas taças na prateleira e as enche com oque pareceu ser gin pelo cheiro

—Ou ou ou, oque você tá fazendo André? Tá ficando maluco? Temos trabalho pra fazer, que não inclui assaltar a adega de bebidas do seu pai

—Ei, quando foi que você ficou tão careta assim em Valon? Não estou te reconhecendo, relaxa, Estamos sozinhos e provavelmente o velhote vai chegar só daqui alguns dias

Mesmo contrariada ele me convence a beber o gin, que desce queimando pela minha garganta,
Depois André me leva para conhecer a casa, me mostra todos os cantos do lugar e eu continuo impressionada com a dimensão daquela cobertura, paramos o pequeno tour chegando em seu quarto e eu o obrigo a fazer o trabalho pois sei que ele não está em seu juízo normal, e se não fizéssemos depois ele se arrependeria, o senhor certinho não suportaria uma nota baixa nessa matéria
Sentamos no chão do quarto e começamos a Fazer a maquete mesmo levemente alterados por conta do gin.

—Éssa Árvore de papel é o melhor que pode Fazer Senhor André?

Digo frustrada por não estar saindo tão bem feito quanto eu gostaria

—Não critique a obra abstrata de um artista senhorita Valentina

Ele diz rindo franzindo a testa

—Sabia que não deveríamos ter bebido aquele Gin

Seu quarto era enorme, sua cama certamente daria duas da minha facilmente, como um bom garoto em sua escrivaninha tinha um computador gamer com teclado brilhante sua personalidade nerd era facilmente justificável pela enorme estante de livros e ao lado, uma tv gigantesca na parede, o quarto era uma suite e o banheiro era maior que meu quarto todo, com uma banheira maravilhosa

—Se eu morasse aqui, provavelmente nunca iria querer sair desse quarto

—Não exagera Valon, mas tá, até que é bem legal sim, vamos agradecer novamente a brain technology por todo o mérito

Começamos a rir até que eu comento sobre algo que vi durante a aula de hoje e que não saia da minha cabeça curiosa

—E oque o senhor tem a me dizer sobre Caio Maldonaro?

INDOMÁVEL- um romance proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora