Cáp 21 PERFUME AMADEIRADO

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André LeBlanc

Ando de um lado para o outro no corredor lotado da faculdade, tentando disfarçar minha cara de desespero, medo e ansiedade tudo junto,
oque eu poderia ter feito de errado na minha primeira semana aqui? Oque seria grave o suficiente capaz de fazer o professor superintendente me chamar em sua sala?

Com certeza algo de bom não é, faço um mapa mental tentando recapitular completamente a semana que tivemos para descobrir uma falha, qualquer erro possível que pudesse me trazer aqui, até que escuto em meio ao barulho dos alunos passando, a porta ...

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Com certeza algo de bom não é, faço um mapa mental tentando recapitular completamente a semana que tivemos para descobrir uma falha, qualquer erro possível que pudesse me trazer aqui, até que escuto em meio ao barulho dos alunos passando, a porta da sala se abrindo lentamente
Por trás dela, um homem branco de no máximo 30 anos, com cabelos castanhos e olhos azuis me encara fixamente com o sorriso marfim perfeitamente alinhado, seu perfume amadeirado exala pelo ar ao mesmo tempo em que estende sua mão ao me cumprimentar, me sentia horrível em ter que confessar para mim mesmo que ele era lindo

-André Leblanc? É um enorme prazer te conhecer, entre, temos muito oque conversar

Apenas aceno com a cabeça, e entro em sua sala que era estranhamente escura, e se me permito dizer, um pouco caótica demais para um superintendente, alguns livros forravam o chão, e post its cobriam os armários com diversas anotações, o cheiro gostoso do café puro me tranquilizava, por mais que eu não tomasse café, e finalmente ao cento uma mesa de escritório, ele se senta atrás dela em seu lugar e eu a sua frente, o silêncio perdura por alguns intermináveis instantes, enquanto minhas mãos soam e meu coração inquieto acelera até que eu decido acabar com aquele enorme sofrimento, e resolvo falar

Apenas aceno com a cabeça, e entro em sua sala que era estranhamente escura, e se me permito dizer, um pouco caótica demais para um superintendente, alguns livros forravam o chão, e post its cobriam os armários com diversas anotações, o cheiro gos...

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— Bom, com licença, senhor Renê Hoffmann, né? Por que fui chamado aqui? Deixei de fazer algo importante? Tenho quase certeza de que já entreguei todos os documentos para concluir minha matrícula na tesouraria.

— Na verdade, André, não é sobre o que você deixou de fazer, mas sobre o que você fez...

— Como assim, o que eu fiz? Não tô entendendo.

Fico tenso, imaginando que posso ter feito alguma besteira, mas me acalmo quando ele começa a ler suas anotações.

— Primeiro ano do ensino médio, número um da turma. Segundo ano, de novo, primeiro da turma. Terceiro ano, mais uma vez, o melhor da turma. Vencedor das Olimpíadas de Matemática por três anos consecutivos. Boletim impecável:

INDOMÁVEL- um romance proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora