Capítulo 11

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GABRIEL MARTINELLI

Estamos deixando a boate para trás, eu havia informado para Vini onde eu e Mari ficaríamos e logo depois ele seguiria para o hotel da Julia com ela. Eu havia preparado algo legal para mim e Maria, apesar de que era apenas sexo, eu transaria com ela e tudo isso iria acabar. Vini estaciona na porta do hotel que reservei, eu dou a volta no carro e abro a porta para Mari, a mesma arregala os olhos e pega na minha mão aceitando a ajuda para sair do carro.

- Eu sei abrir a porta do carro, Gabriel. – Ela diz e eu reviro os olhos.

- Cala a boca, Mariana. – Faço uma pausa esperando o tapão que eu vou receber, só recebo um sorriso sem graça da mesma. – Curta o momento, por favor!

- Eita como ele é romântico. – Julia diz rindo.

- Se cuidem, usem camisinha. Imagina a tragedia de um filho de vocês dois, vocês dois compartilhando guarda, vai ser pior que Karol e Militão. – Vini diz e arranca o carro, sumindo pelas ruas frias de Paris.

- Deus me livre ter um filho com a cara do Gabriel. – Mari diz baixinho e eu dou um -empurrãozinho na mesma. – Ei!

- Vai transar comigo e me acha feio? – Pergunto, enquanto entramos no hall, indo em direção ao balcão.

- Quem disse que vou transar com você? – Ela debocha, agora eu é que não quero ficar com ela. Vamos dormir bunda com bunda para valer esse dinheiro que paguei no quarto.

- Sr. Martinelli? – Aparece um homem de terno, um senhor simpático, que sorri e me entrega duas taças de champanhe.

- Sim, sou eu.

- É um prazer imenso receber você e a sua namorada no nosso hotel, por mais que seja só essa noite. – Ele da um sorriso para Mari que retribui na mesma hora, enquanto toma o champanhe que acabei de entregar para a mesma. – Venha, vou levar vocês para o quarto de vocês.

Passo meu braço pela cintura de Mariana e aperto sua bunda, ela faz uma cara feia e eu mostro língua. Seguimos o senhorzinho por todo o hotel, até que ele nos deixa em uma coberta, o mesmo abre a porta para que eu e Mari pudéssemos entrar.

- Fiquem a vontade, separamos a cobertura com vista para a nossa linda Torre Eiffel, espero que apreciem a estadia, qualquer coisa podem me chamar. – Ele sai fechando a porta e deixando apenas eu, Mariana e o silencio.

O lugar era lindo, dentro do quarto já dava para ver as luzes da torre, Mari foi em direção a sacada correndo como criança, eu sorri vendo a mesma tão feliz e algo em mim deu um mexida, ah pronto, espero que seja só tesão ao invés de sentimentos por essa maluca, essa ogra. Ela volta se aproximando de mim e eu dou um passo para trás, me afastando dela.

- O que significa isso? Você não queria transar comigo, estou aqui. – Ela tenta se aproximar novamente e mais uma vez me afasto.

- Você disse que não quer transar comigo, então eu vou tomar um banho e deitar na cama, amanhã irei aproveitar meu dia de folga nesse quarto maravilhoso e você decide o que faz, vamos dormir bunda com bunda. – Digo pegando um roupão e indo em direção ao banheiro.

- Ta brincando?

- Não. Eu quero uma mulher que me queira, não vou transar com você se não sente tesão em mim.

Mal termino de falar, Mariana vem correndo no meu rumo, me segura pelo braço, arregalo os olhos a encarando um pouco assustado com a reação da mesma.

- Você é burro? Que porra é essa Martinelli? – Eu sentia a fúria no olhar dela, eu queria rir porem fiquei com muito medo de levar um chute bem naquele lugar.

A(MAR) - Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora