Poder e Paixão

Capítulo 2 : A Primeira Noite

Stiles acordou quando o jato circulou para começar sua descida para o aeroporto privado. Ele estremeceu um pouco antes de sentir o cheiro familiar e quente de Deuc. Deuc estava segurando sua mão e sorrindo para ele gentilmente.

"Olhe", Deuc sussurrou, apontando para a janela.

Muito parecido com a decolagem, Stiles manteve o nariz colado na janela enquanto o avião descia e finalmente pousava.

"Incrível", ele sussurrou com um pequeno sorriso.

“Realmente é,” Deuc concordou. Stiles não sabia que Deuc estava olhando para ele e não para o cenário.

Seu SUV pessoal estava esperando por eles, e todos eles carregaram para a viagem de trinta minutos para casa.

“Stiles, só para você saber, temos vinte acres de terra em nosso território. É toda cercada por um muro de pedra de três metros de altura. Controlamos regularmente nossas fronteiras, apenas para garantir que ninguém tente entrar sem ser convidado. Você estará completamente seguro lá. Os visitantes têm que passar por um portão trancado. Somente aqueles de nós que moram lá podem abri-lo. Você receberá o código também. Somos completamente capazes de defender a nós mesmos e nossa casa. Não há razão para se preocupar com nossa segurança”, Ennis disse a ele.

Stiles assentiu. "Obrigado. Parece maravilhoso,” ele sussurrou. “Mal posso esperar para ver. Você acha que eu poderia ver o oceano? Eu vi o Oceano Pacífico uma vez em uma viagem com meus pais. Antes. Mas seria legal ver o Atlântico também”, disse ele em um discurso para o qual nenhum deles estava preparado.

Deuc ficou surpreso, mas sorriu largamente. "Absolutamente. A casa é maioritariamente de vidro. Gostamos da luz natural e da sensação de estar ao ar livre. O oceano é visível da grande sala e podemos descer se você estiver com vontade ”, disse Deuc. “Eu também gostaria de ver. Já se passaram muitos anos. Mas tenho uma nova perspectiva depois de tantos anos cego.”

“Também posso lhe dar outra carona nas costas”, disse Ennis, olhando para ele com uma piscadela.

Stiles sorriu um pouco mais. Deucalion mal podia esperar para ver um sorriso e uma gargalhada escancarada. Ele sabia que o potencial estava lá em sua centelha. Era uma questão de libertá-lo. Ele ainda tinha tanta vida nele.

Eles dirigiram até o portão e Stiles viu que segurança não era brincadeira. O portão tinha três metros e meio de altura, grade preta com pontas pontiagudas. As largas cercas de pedra eram grossas e protetoras. Kali digitou o código e eles passaram. Stiles se virou para observar o portão se fechar com segurança atrás deles. Ele não se preocupava em ser fechado. Ele se sentia mais livre com ele fechado e trancado atrás dele.

Logo a casa apareceu diante deles, e Stiles sentiu seu queixo cair. O lugar não era uma casa, era uma maldita mansão.

Depois de contar a Stiles sobre a casa, Deuc sorriu para ele. “Gostamos do nosso espaço. Há anos somos apenas nós cinco. Nós nos amamos, mas também gostamos de nossos próprios espaços separados. Você pode entrar em qualquer cômodo que quiser se a porta estiver aberta. Caso contrário, nós batemos.

Os outros concordaram e alguns fizeram piadas sobre quantas vezes a porta de Aiden foi fechada e Stiles ficou rosa com a insinuação. Esse tipo de coisa não fazia parte de sua vida há muitos anos. Ele mal se lembrava das sensações de sua mão trazendo-lhe felicidade. Seu corpo parou de exigir alívio quando o abuso aumentou. Isso o impediu de se meter em mais problemas. Seu pai saberia. Ele não tinha permissão para ter momentos felizes. Seu pai o deixou saber que seu propósito na vida era sofrer por simplesmente existir.

Sentindo o cheiro da tristeza e angústia de Stiles, Deuc se aproximou. “Você está bem, pequena faísca. Eu prometo. Você está seguro."

“Como você sabia que eu estava tendo pensamentos ruins?” Stiles perguntou suavemente, acomodando-se no conforto e segurança que Deuc lhe trouxe.