"Nessa realidade impovorosa ambas às raças conseguem ter um fio de conexão, o amor.
Mas eles também outra coisa em comum, o ódio."
Raças distintas procurando por seu lugar de destaque e ascensão, mais que uma história de amor, essa é uma história s...
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Acordo na manhã seguinte, com a luz do sol batendo em meu rosto, e a brisa leve fazendo às cortinas balançarem fazendo um barulho irritante.
Me levanto tomando a rotina matinal de sempre, e assim que saio do quarto meu pai me encontra ele está na sala, olhando em seu relógio como se estivesse me esperando.
— Vamos?
— Vamos?! — Retruco sua pergunta, com a mesma.
— Vou te levar para o colégio hoje. — Ele se levanta e aponta para a cozinha. — Mas antes querida se alimente antes por favor, vou pegar minhas coisas — Balanço a cabeça em afirmação, enquanto ele vai até seu escritório.
Mando mensagem para que Lia, dizendo para que a mesma não me espere no ponto hoje, enquanto termino de comer o meu pão, ouço os passos do meu pai e bebo todo meu café de uma vez e me levanto, hoje seria um dia agitado.
— Vamos pai. — Pego minha mochila e me apresso.
Já dentro do carro o clima estava silencioso demais, certeza que ele deve estar aprontando algo porém o silêncio está bom demais para que eu o desfaça mesmo assim a minha curiosidade fala mais alto afinal não me lembro a última vez que ele levou até a escola.
— Então...qual é a ocasião especial para hoje? — Pergunto assim que paramos em um farol, ele sorri levemente sabendo onde eu queria chegar com meu questionamento.
— O qur houve ontem...Já faz muito tempo desde que você teve uma crise dessas, creio eu que seja pelo grande estresse você está cheia de responsabilidades agora e é seu último ano colégio, não me parece justo ter uma rotina como essa e correr o risco de ter voltar com seus tratamentos. — Suspiro vendo o sinal ficar verde, ele tem razão. — Irei conversar com o diretor, converse com seus amigos do grêmio, descansar é necessário.
— O senhor viu o noticiário ontem? Esse foi o meu gatilho. — Ele fica em silêncio por um momento. — Eu lembrei da mamãe, do irmão da Lia e de todos os outros...
— Não pense nisso agora, ok? Fale com sua terapeuta mais tarde, marquei uma consulta para você amanhã.
— Não é pra tanto pai...— Começo em protesto
— Não senhora, você vai sim precisamos trabalhar novamente esse tópico na sua terapia, você pode acabar tendo outras vezes.
— Mas eu estou bem agora, já não preciso de terapia... — Estava formulando mais argumentos mas já havíamos chegado ao colégio.
Desço do carro já avistando Lia que se aproximava, meu pai se despede.
— Vou falar com o diretor e vou direto para clínica, se cuide ok? Qualquer emergência é só me ligar, está bem?
