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𝐌inho havia acordado com disposição, estava no que, antes era o quarto de hóspedes, agora um estúdio de dança

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𝐌inho havia acordado com disposição, estava no que, antes era o quarto de hóspedes, agora um estúdio de dança.

Mexia seu corpo ao som de Another Love, gostava da música e sentia-a como se fosse parte de si, como se de alguma forme lhe representasse, na verdade, talvez um pouco.

Queria levar seu amor a algum lugar, apenas para mostrar o quanto gostaria de ter a presença da alma gêmea, mas seu coração estava tão frio quanto as noites em Seoul. Gostava das flores narcisos, mas não floria-as como um dia quis florir. Queria beijar alguém e se sentir bem, mas não tinha ninguém. Ao contrário de querer ficar sozinho as noites, na verdade tudo que ele queria era ter um carinho e um aconchego na hora de dormir.

Ele queria chorar e chorar, então chorava, ele queria amar e amar, mas não podia.

Suas lágrimas eram desperdiçadas não por um amor, mas pela tristeza de não ter um. Queria lutar por seu amor, mas estava tão cansado de procurar, de batalhar por um. Queria usar suas palavras, mas como poderia achar alguém e ama-la perfeitamente, como precisava, se não sabia ao menos usa-las.

Minho cantaria e dançaria as melhores e mais doces canções para seu amor, mas como poderia cantar e dançar para um que não existia?

Tudo que Lee queria era aprender a amar, e achar alguém que lhe ensinasse sobre amor.

Um dia amor? Um dia amor? Talvez um dia...?

Minho caiu no chão chorando a prantos, ele tanto queria alguém que toda a sua felicidade na manhã havia de ter ido embora, assim como o seu amor que aprecia apenas se afastar e se afastar mais ainda.

O resto do dia de Lee foi exaustivo, estava tão cansado de em todos os lugares ver casais felizes e ele parecer ser o único ainda só, cansado de escutar sobre como era amar, como era as cores, a sensação da linha vermelha.

A noite ele se deitou na cama triste, não totalmente pois agradecia por ter seus felinos com si. E mais uma vez dormia chorando contra o travesseiro para que os pais não escutassem o chororô.

[...]

A semana foi cansativa, e o que era para ser um encontro com todos na típica cafeteria, foi cancelado, todos tinham compromissos com seus pares. Menos Lee que mesmo assim foi para o local que se encontrava fechado, com um papel grande na frente da porta de vidro.

"Nossa loja física será vendida e teremos apenas pelo aplicativo". Havia também o nome do site de trabalho deles e um pedido de desculpas aos poucos clientes que ainda frequentavam o lugar antigo.

Minho estava triste, esperava pelo menos poder ver os amigos para compartilhar as felicidades alheias, das quais não envolviam as suas, se é que ele tinha alguma... Lee teria sua terapia de final de semana, mas os garotos estavam ocupados com algo que não era Know.

O garoto de cabelos roxeados caminhou pela avenida entrando em ruas e mais ruas, andando sem destino, ou o que ele pensava que era, pois sentia a necessidade de ir para onde o que quer que fosse que estava lhe próprio levando, talvez até puxando.

Aquilo que era estranho para Lee, logo se transformara em uma cafeteria, essa da qual não estava lotada. Pelo lado de fora podia ver algumas e outras pessoas focadas em notebooks, livros e seus pares.

E, ainda querendo beber um milkshake de morango, adentrou o lugar que ao ter a porta aberta soou-se um sininho, atraindo alguns olhares. Lee se sentiu envergonhado, mas logo os olhos voltaram a fazer o que quer que estivessem fazendo.

Menos os de Jisung.

𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗹𝘆 𝘁𝗵𝗲 𝗖𝗼𝗹𝗼𝗿𝘀 - 𝐌in𝐒ung Onde histórias criam vida. Descubra agora