Na tarde de sábado a casa da dona Tereza estava cheia,
filhos, netos, bisnetos,
amigos da igreja onde ela frequenta,
o seu gato
e seu marido, o seu João.
Tudo estava lindo.
Vó Tereza com seu lindo cabelo castanho,
vô João com sua camiseta favorita,
ambos de óculos redondos, combinando,
juntos sentados na linda mesa de madeira.
Marcela pulava na piscina,
o Fernando, brincava junto com o gato Thomas.
Léo, por sua vez, escutava histórias do vô João
junto com a Gabriella, a sua prima,
enquanto os dois tomavam sorvete de morango.
A Amanda estava chorando no celular;
ela gritava, fazia gestos,
talvez ela estivesse terminando com o Felipe,
mas consegui bom,
nem eu gostei dele.
Os dois filhos da vó Tereza eram felizes,
bem sucedidos, finos e elegantes,
bebiam cerveja cara na frente da churrasqueira
enquanto suas mulheres falavam de dinheiro.
Era o mínimo.
Dona Tereza avisou-lhes do jantar,
estava tudo pronto, tudo lindo, tudo simples.
Todos em volta daquela mesa de madeira,
todos eles com as mãos dadas
enquanto seu João puxava a oração.
E que mesa linda.
Cheia de flores e velas,
lindos pratos e talheres,
todos sorrindo, inclusive a Amanda
que antes chorava sem parar.
E Rafael, filho de vó Tereza dizia de boca cheia:
"obrigado, mãe".
Comendo uma maçã em minha janela, desculpe quieto.
Resolvi abrir uma janela para escutar o papo
e só ouvia aquele som de risada,
de amor,
de afeto,
de família.
Dona Tereza me viu na janela do 5° andar,
ela, simpática, acenou para mim,
eu sinto muito.
Mal ela sabia que eu queria estar ali.
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Todos os meus poemas.
Poesía" Todos os meus poemas. " são ditos de maneira amorosa para um amor que talvez existiu. Dias e noites, sorrisos e lágrimas e um toque de pureza de amor vinda de um coração confuso, puro e amoroso. Nele, 20 poemas foram feitos para ler em uma viagem...