CAPÍTULO 11

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RAFE CAMERON

Eu estava com uma raiva fora do normal dentro de mim. Eu já me envolvi com o Barry antes, não é como se eu nunca tivesse devido a ele, porque acontece o tempo todo, mas ele nunca foi tão baixo ao ponto de me ameaçar com uma coisa desse tipo. No dia em que ele levou minha moto, eu fiquei com raiva, mas hoje, só de imaginar que ele poderia fazer qualquer coisa com a Maya, eu senti vontade de matá-lo. Estacionei meu carro um pouco antes de sua casa e fui caminhando o restante do caminho. Vi um pouco de fumaça vindo da parte da trás da sua casa, o que indicava que ele estava bebendo e colocado fogo em alguma coisa, como sempre.

Caminhei fazendo o máximo de silêncio possível, chegando até a parte de trás da sua casa. Ele estava exatamente como eu falei. Estava sentado de costas, com uma garrafa de bebida na mão e havia uma pequena fogueira na sua frente. Passou muitas coisas pela minha cabeça do que eu poderia fazer com ele, mas eu não posso demorar, então vou apenas pagar o que eu devo e não quero ver ele nem pintado de ouro na minha frente.

— Barry. — chamei sua atenção, e o mesmo se vira para mim imediatamente.

— Country Clube. — ele acena com a mão. — Veio mais rápido do que eu imaginei.

— Cala a boca! — reviro os olhos e caminho até ele, ficando de frente para o mesmo. Tirei o dinheiro do bolso e joguei de qualquer jeito em cima dele, que soltou uma risada em seguida. — Agora que você tem a porra do dinheiro, espero que não entre no meu caminho novamente. — falo com todo o meu desgosto e me viro para sair de lá.

— Até que pra uma pogue, a Maya é bem gostosa. Depois de tirar aquela foto, confesso que deixei minha imaginação ir um pouco longe. — ouço sua voz extremamente irritante e nojenta atrás de mim e toda a paz de espírito que eu estava tentando manter vai embora em uma questão de segundos.

Me viro para o mesmo, que agora estava de pé e me encarava com o olhar mais cínico do mundo. Em um movimento rápido, eu caminho até ele novamente, o segurando pela sua camisa e dando um pequeno empurrão nele, que só não havia caído, porque eu estava segurando.

— Nunca mais abra a sua boca para falar algo desse tipo dela, Barry. — falo bem perto do seu rosto, deixando bem claro meu descontentamento.

— Ela te pegou direitinho, não é, Country Clube? — ele ri. — Me fala, ela é ainda mais gostosa na cama?

Perco totalmente o juízo quando ele fala isso. Jogo Barry no chão, subindo em cima dele e socando seu rosto repetidas vezes. Eu estava cego, ele havia me estressado de uma forma que ninguém nunca me sentiu. Eu nunca me senti assim em relação a nenhuma mulher que eu já havia ficado, o que era totalmente novo e estranho, porque nem com a Maya eu havia ficado, não tínhamos absolutamente nada, mas só de ouvir aquelas palavras nojentas e sujas sair de sua boca, eu fiquei possesso. Ele tentava a todo custo revidar meus socos, mas eu não dava tempo para o mesmo.

Depois de perceber o estrago que eu estava causando em seu rosto e em como minhas mãos, minhas roupas e meu rosto já estavam sujos com seu sangue, eu parei por ali. Barry já nem revidava mais, estava caído no chão, resmungando algumas coisas inaudíveis. Me segurei para não continuar o socando e me levantei, o empurrando com os pés.

— Se abrir a boca para falar dessa forma dela de novo, eu acabo com você, seu merda. — deixo todo o meu ódio aparente e saiu do lugar, o deixando caído no chão.

Eu não podia voltar para a casa da Maya dessa forma, estava todo sujo de sangue e não seria agradável ela me ver assim, além de gerar perguntas das quais não quero responder. Assim que chego em meu carro, vou em direção a minha casa o mais rápido que posso, para depois comprar alguma coisa para Maya comer e voltar até sua casa. Espero que ela ainda esteja lá.

𝑷𝑨𝑹𝑨𝑫𝑰𝑺𝑬 𝑶𝑵 𝑬𝑨𝑹𝑻𝑯 - 𝑹𝑨𝑭𝑬 𝑪𝑨𝑴𝑬𝑹𝑶𝑵Onde histórias criam vida. Descubra agora