Lena estava passando um tempo em Londres após muitas gravações de trabalhos mais acaba recebendo umas propostas de empregos em National City, e se muda novamente mas dessa vez para National City
Kara está no seu último ano de jornalismo, e com a aj...
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Estávamos tão próximas e tensas, cada segundo a gente se aproximava mais sem perceber
-olha bomba!- gritou Winn pulando na piscina
Me afastei rapidamente de Kara, fui pra borda da piscina e fiquei sentada lá olhando Winn e Kara brincando na piscina como duas crianças e em segundos minhas mente voltou pra minha infância em que em vez de brincar com meu irmão, sempre estávamos brigando e gritando um com o outro, acho que já até me acostumei com isso, credo
-Lena?
Ouvi a voz da Andrea me chamar, ela sentou do meu lado e apoiou a cabeça no meu ombro
-Quanto tempo você não se sentia assim?- ela olhou pra uma certa pessoa
-Eu não sei do que você tá falando
Tentei não olhar pra pessoa que Andrea olhava, Kara.
-Você não se sente como se tivesse encontrado conforto e felicidade? Eu sei que isso foi rápido demais pra você entender, mas Lena- ela puxou meu queixo pra olhar pra ela e meus olhos já estavam lagrimejando -Você não pode ficar pra sempre presa no seu passado, você tem que tentar superar
Olhei pra frente e logo vi os olhos de Kara sobre mim
-Eu não tenho nada pra superar
Quem eu quero enganar? Eu nuncavouconseguir enganar ninguém com essas mentiras idiotas
Por mais que já tenha passado dois anos ainda é muito difícil falar do passado, principalmente onde só tem coisas ruins. A primeira lágrima caiu, a segunda e eu estava ao máximo tentando segurar elas, Mas não dava
-Não venha atrás de mim, eu estou bem- Depois que falei isso pra Andrea eu saí o mais rápido dali
Não queria subir pro meu quarto, lá é tão fechado e solitário, eu só quero um pouco de paz então logo fui pro jardim da casa, meu canto favorito por sinal
Não deu muito tempo até eu escutar passos atrás de mim e ignorei eles, tinha quase certeza que era a Andy
-Desculpa vim atrás de você
Fiquei surpresa quando ouvi a voz doce da loirinha, lá estava ela parada me encarando com dúvida, esperando eu falar algo mas eu não consigo, todo esse carinho e atenção que ela me dá me trás tanta dor.
As lágrimas voltaram a cair, e não paravam por mais que eu quisesse. Sentei no chão e coloquei as mãos no rosto me sentindo fraca e envergonhada de mostra esse meu lado pra alguém
-Ei, calma- ela me envolveu em seus braços -Eu estou aqui, respira- ela passava suas mãos pelo meu cabelo
Tanto carinho. Eu não mereço isso
-olhe pra mim- ela puxou meu queixo -Conte até dez comigo
Concordei com a cabeça e nós contamos até dez juntas, aquilo me acalmou por fora, mas por dentro eu queria gritar
Como consegue fazer isso, Kara danvers? Como tem esse poder sobre mim?
-Se precisar conversa eu estou aqui- ela me afastava aos poucos dos seus braços -Sou toda ouvidos- ela acariciou meu rosto com as costas de seus dedos, delicadamente
Levantei devagar e segurei sua mão a levantando e levantando ela para uma parte mais afastadas do jardim, sentamos lá e eu a disse que contaria o motivo das minhas lágrimas
-Eu pensava que já tinha amado alguém, eu dei todo o carinho que eu conseguia mas nunca era o suficiente, ele sempre pedia mais do que eu conseguia dar, sempre queria ir além dos meus limites, eu sempre odiei toque físico com homens, eu sempre me senti tão vulnerável perto dos homens que eu passei a estabelecer limites, e ele nunca foi capaz de esperar meu tempo- respirei fundo com mais lágrimas nós olhos
Kara segurou minha mão e ficou fazendo carinho com seu polegar enquanto eu falava
-Eu ia tentar passar dos meus limites por ele, eu tava tentando demostrar mais do que eu conseguia, por ele. Um desses dias eu tinha discutido com ele porquê ele não queria mais que eu tivesse amizade com a Andrea, eu e ela somos muito próximas des da escola, e ele sentia ciúmes dela mas ela é uma irmã pra mim, nesse dia eu falei pra ele como eu me sentia e...- não conseguia dizer oque ele fez depois, por mais que a Kara demonstrasse ser tão incrível eu ainda não sabia se podia confiar nela o suficiente pra falar algo não intimido
-Eu estou com você aqui com você, pode confiar em mim- seus dedos ainda faziam carinho na minha mão -Eu nunca quebraria sua confiança
Ela sorriu. Foi a máximo pra mim acreditar em cada palavra dela, o sorrisso dela é tão sincero
-Ele me bateu- quando eu disso isso toda minha vontade de chorar foi embora, eu só sentia raiva dentro de mim
Eu preciso de vinho, agora.
-Uma única vez, eu não o culpei, eu disse a mim mesma que a culpa era minha, que eu que provoquei a raiva dele e foi coisa de momento, quando ele me mandou embora irritado sem nem se desculpar eu fui pra casa da Andrea, eu precisava beber, eu me viciei na bebida pra esquecer os problemas então na maior parte do tempo eu estou bêbada- desviei o olhar dos olhos dela e encarei as flores ao nosso redor
Kara pegou uma flor que estava próximo de nós duas e me deu com um sorrisso no rosto, eu a encarei sem dizer ou expressar nada
-Andrea me chamou pra ir pra balada e eu só aceitei pela bebida, quando chegamos lá, adivinha- falei com um tom sarcástico -Ele estava lá- dei uma risada ao lembrar da cena -Beijando outra mulher
-Lena- ela me abraçou -Eu sinto muito, você não merece passar por nada disso- ela beijou minha cabeça e tentava cuidar de mim e isso foi o máximo pra fazer eu me acabar em lágrimas
-Eu estou aqui com você, não vou deixar ninguém te machucar- ela me afastou e colocou as mãos no meu rosto o segurando
-Promete? Como eu vou saber que você não vai embora- me senti uma criança fazendo essas perguntas
-Eu estou aqui e não vou a lugar nenhum, eu prometo- ela beijou minha bocheca e me abraçou novamente
