𝐆ritos 𝐃e 𝐀ngústia:𝐁ury 𝐓he 𝐋ight | 𝐇𝐮𝐧𝐭𝐞𝐫'𝐬 𝐌𝐮𝐬𝐭 𝐃𝐢𝐞|

Entre vagalumes e mariposas

6

Entre vagalumes e mariposas.

Seattle, Estados Unidos
24/09/2022

06:12

Charlie acabara de acordar, os dias de fuga tinham o deixado extremamente cansado, seus olhos pesavam toda vez que ele os fechava um pouco.No outro lado do quarto, um pouco perto da porta, estava Ryan recarregando suas armas, e afiando sua espada com uma espécie de pedra avermelhada, ele estava sem seu casaco, e seus cabelos estavam em um tom negro.O jovem caçador de maldições parecia incomodado com sua mente, o que estava acontecendo com frequência.

Era uma manhã fria, Ryan e Charlie tinham parado em um hotel mais próximo de onde eles estavam, após uma fuga era importante um lugar para passar a noite.A ideia surgiu na mente de Ryan enquanto passavam perto de uma lanchonete, que ironicamente era enfrente ao hotel, que era bem precário.

Charlie coçou os olhos por alguns segundos—Bom dia.O que você tá fazendo aí?—perguntou Charlie.

—Eu vou sair um pouco, preciso pensar.Está com fome?—perguntou Ryan, Charlie confirmou com sua cabeça.

Ryan pegou seu casaco e o vestiu, suspirou, e foi em direção para a porta.Antes de sair, Ryan olhou para Charlie, que estava sentado na cama.

—Charlie—Ryan chama a atenção de Charlie—fica com isso para se proteger—Ryan tira uma arma de seu casaco e a entrega para Charlie.

—Não imaginei que você iria me dar uma arma novamente.Obrigado!—Charlie sorriu de uma forma genuína, fechando um pouco seus olhos no processo.

Ryan solta uma pequena risada no processo, fazendo Charlie ficar um pouco surpreso no processo.A ideia de aniquilar Charlie ainda estava na mente de Ryan, mas algumas perguntas surgiam em sua mente, ele se perguntava se era realmente necessário.

—Eu já volto.Não saia desse quarto, ok?—Charlie balança a cabeça assim concordando com a ordem de Ryan.

Ryan saiu do quarto e foi indo em direção a escada que levava até a rua próxima ao hotel.O solo úmido ainda se mantia naquele local, um ar um pouco úmido e bem frio percorria no corpo de Ryan, que se encolhia por causa do frio.Ryan foi em direção a lanchonete do outro lado da rua, ele andou pelas ruas apenas olhando para o chão, não se preocupando se um carro podesse o matar no processo, Ryan já tinha encarado a morte algumas vezes, então já estava acostumado.

Enquanto Ryan refletia sobre a situação a qual estava, Charlie estava no banheiro do hotel, sua expressão era de uma profunda dor, e tristeza profunda, ele abriu o zíper de seu casaco, e o tirou lentamente, com cuidado, parecia que estava tentando não sentir do.Charlie encarou o espelho, se deparando com algumas marcas em volta de seus braços, tronco e pescoço, marcas, arranhões e feridas apertas, os tons roxos e avermelhados dos machucados deixavam a aparência de Charlie cada vez mais melancólica.

O garoto tocou em suas feridas, assim causando uma pequena ardência na pele do mesmo, que se contorceu um pouco por causa do incômodo.

Charlie ergueu sua mão esquerda e fechou sua mão, após isso, lentamente pequenos espinhos metálicos saíram do braço de Charlie, se estendendo até a palma da sua mão, uma lágrima desceu pelo rosto de Charlie, ele limpou seu rosto e os espinhos metálicos começaram a desaparecer, e após isso sangue começou a sair das feridas causadas pelos tais espinhos.Charlie pegou um pouco de papel e uma fita que estava próximo de onde estava e os amarrou em volta de suas feridas, parando o sangramento por um tempo.