Capítulo 46

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Ana-
Eu imploro para ele me ajudar a me soltar e me tirar dali ele me olha confuso, demostra medo mais vejo dó em seus olhos.

Médico- Criança você sabe que está me
condenado se eu te ajudar.. mas você tem idade pra ser minha filha, olha o estado que você está. Eu prefiro morrer te ajudando do que deixar você nas mãos desse homem, eu não tive oportunidade de salvar minha filha das garras dele, mais salvarei você, ele estrupou e matou
minha filha, ela só tinha 15 anos, ele é uma praga nessa cidade, já matou muitas moças como você e eu não aguento mais, sempre esperei uma oportunidade de me vingar dele e talvez agora seja o momento.

- Pode ter certeza que terei o maior prazer de livrar a terra de um monstro como esse e sua filha será vingada, nós dois podemos até morrer hoje mais vamos levar esse desgraçado junto
com a gente.

Ele corre até perto da porta e pega o molho de chave que está sobre a mesinha e me solta.

Me ajuda a me levantar e tira da maleta duas armas e me pergunta se sei usar e aceno que sim e ele me entrega uma e diz que sempre anda com armas, pois nesse meio de gangues e mafiosos é bom sempre estar preparado.

Saímos pela porta e não tem ninguém no
corredor e é possível escutar uma verdadeira guerra na parte de baixo da casa.

Eu estou agora com adrenalina no corpo e me fazendo de forte por meu filho e meu amor.

Assim que chegamos na sala é possível ver uma verdadeira guerra dos homens do Lorenzo contra os do Lucca.

Meu sogro, Gustavo e o Lorenzo também estão ali e estão em troca de tiros intensa.

O médico leva um tiro de uma bala perdida e cai no chão, eu me abaixo e tento ajudá-lo e ele diz.

Médico- Eu estou bem criança é só um tiro de raspão.

- Eu volto para ajudar o senhor eu dou minha palavra não sai daqui.

Médico- E onde você vai criança no meio dessa guerra?

- Eu vou cumprir minha palavra e matar
aquele verme nojento e Desgraçado.

O médico me olha assustado e eu saio, me aproximo com muito cuidado do local e vejo que o Desgraçado está apontando a arma para o Lucca que esta atirando contra dois desgraçados, é perceptível que o Lucca não está ali, quem está é um assassino frio e cruel louco e sedendo por vingança.

Quando aquele verme nojento ia atirar eu atiro primeiro contra o desgraçado que cai no chão.

Nesse momento os homens do Lorenzo vêem que ele foi atingido e se rendem pois a fama dos Hernandes é bem famosa e sabem que são impiedosos.

Assim que os homens do LorenzZo abaixam a arma e se rendem eu saio de trás da parede.

O Lucca me vê e seu olhar passa por toda
extensão do meu corpo e vejo a ira dele ido para cima do Lorenzo, afasta a arma dele e chuta várias vezes o rosto e o corpo dele.

Eu chego perto do nojento que ainda está vivo, mais não por muito tempo.

O Lucca me abraça e vejo lágrimas em seus olhos e me implora por perdão por não ter me protegido.

Lucca- Ana, minha pequena como você está ? me perdoe meu amor eu não fui capaz de te proteger, eu amo você.

- Amor a vida que a gente vive estamos
sujeitos a essa situação, está tudo bem comigo e com nosso filho.

Eu o beijo, um beijo carinhoso, olho para o Lorenzo que nos olha com ódio e fala.

Lorenzo- Essa cena é patética, me matem logo.

- Patético é você existir, mais hoje você não existirá mais, livrarei a terra de uma peste como você, boa viagem para o inferno.

Disparo várias vezes contra o Desgraçado e o Lucca tira a arma das minhas mãos e me abraça com carinho.

Lucca da ordem para eliminar todos que
estão ali na casa.

Eu peço que poupe o médicoea senhora que me ajudou e o Lucca pergunta sobre o médico e eu falo o que o Lorenzo ia fazer e o ódio dele aumenta e mesmo morto ele descarrega a arma no lixo humano.

De Repente eu começo a ficar tonta e suar frio, começo a sentir uma dor muito forte na barriga, sinto líquido descer por minhas pernas e vejo sangue, meu Deus estou em processo de aborto.

O Lucca me olha assustado e quando
ele ia dizer algo eu simplesmente perco
completamente as forças e caio desmaiada e ali vejo somente a escuridão.

O Mafioso e a Enfermeira Onde histórias criam vida. Descubra agora