Luiza Campos, uma importante empresária do Rio de Janeiro, casada com uma jovem de sua mesma classe social. A sua vida parecia perfeita... mas para a sua indivadivação, isso estava muito longe da realidade.
Valentina Albuquerque, uma jovem que, após...
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Pov's Valentina
Eu estava no meu quarto de hotel quando meu celular começou a tocar, mostrando meu tio Igor no identificador.
— Valentina !
— O que está acontecendo cara?
— O guarda-costas de Campos acaba de me informar que ela saiu da gala para o hotel Four Seasons, na companhia de sua amiga de cabelos cacheados e que um homem as esperava lá.
— Deixe-o descobrir agora o que diabos eles estão fazendo lá, por favor.
— Bem, assim que tiver a informação te ligo.
Por que Luiza estaria naquele lugar? Quem será aquele cara que a esperava no hotel?
Começo a andar de um lado para o outro presa da incerteza, mas alguns minutos depois meu celular toca novamente.
— Ao que parece, Laura Santos está naquele lugar com sua amante de plantão. O homem que os espera é Filipe Pereira, amigo e detetive de Campos. Parece que ela queria encontrar a esposa em flagrante, é toda a informação que o guarda-costas conseguiu obter.
— Que não pense em deixá-la e que cuide para que aquela imbecil não toque em um fio de cabelo, senão responderá com a vida.
— Como você pede Vale.
Pov's Luiza
Tenho que admitir, estou bastante nervosa. Embora saiba muito bem o que vou encontrar, não estou preparada.
Eu ando até Filipe e ele estende a mão, entregando-me a chave do quarto.
— Tem certeza sobre isso Luiza?
— Tenho a certeza Filipe, você vai me acompanhar?
— Claro.— Duda responde.— Preciso coletar evidências. Chame de trabalho braçal, é extremamente necessário para o processo de divórcio e, bem, não quero perder a diversão. Eu preciso de drama baby.
Filipe e eu reviramos os olhos e caminhamos até o elevador. Meus nervos estão se tornando mais visíveis. Meus melhores amigos seguram minha mão, eu realmente não sei o que faria sem eles.
O elevador nos leva até o 15º andar, as portas de metal se abrem e eu entro lentamente no corredor. Sinto que estou caminhando em direção ao meu algoz, mas na verdade estou caminhando em direção à minha libertação. Não é masoquismo, é um confronto com aquela verdade que eu sempre me recusei a aceitar.
