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No dia seguinte.

— 𝗔𝗹𝗶𝗰𝗲 𝗖𝗼𝗼𝗽𝗲𝗿 —

Acordo sentindo um braço ao redor do meu corpo e uma respiração tranquila no meu pescoço. Ontem, fomos dormir tarde depois de vários rounds. Meu corpo está todo dolorido pelos tapas e apertos, e minha bunda ainda está marcada pelas suas mãos.

Mas ele não está muito diferente de mim; suas costas estão arranhadas, assim como seus braços e peitoral.

Minha mão curiosa vai até seu braço, passando pelos músculos e sentindo as veias. Me assusto quando seu braço se contrai, me permitindo apreciar mais.

— Gosta do que vê? — sua voz, rouca e baixa, chega até meu ouvido.

Merda, fui pega no flagra.

— É normal as veias ficarem assim? — pergunto, referindo-me às suas veias salientes.

— É sim! — ele me puxa para mais perto, colando nossos corpos. — Como eu pratico esportes, é normal as veias ficarem saltadas assim.

— O que você pratica? — pergunto curiosa, virando-me de frente para ele e encarando seu peito nu.

— Além da academia, eu faço boxe e corro pelos parques aqui perto. — ele me olha nos olhos.

— Sério? Deve ser muito legal fazer boxe.

— Se quiser, posso te dar umas aulinhas. — ele sorri, puxando o meu cabelo para trás da orelha. — Sou um ótimo professor.

— Não tenho dúvidas! — dou um sorriso, olhando para ele. — Aliás, onde você treina?

— Treino na academia de um amigo meu. Tá querendo fazer academia? — ele me pergunta, curioso.

— Estou querendo. Desde que me mudei, não tenho me alimentado direito. — comento.

— Se quiser, posso te levar lá para conhecer o lugar. — ele se oferece.

— Claro! Assim já arrasto as meninas também. — digo rindo. — E você treina há quanto tempo?

— Desde a adolescência. Mas só depois dos 18 comecei com musculação. — ele responde, com suas mãos descendo pelas minhas costas.

— Isso explica o tanquinho tão definido. — comento, passando minha mão pelo abdômen dele, que ainda tem as marcas das minhas unhas.

— Sua diaba! — ele aperta minha bunda descoberta pela camiseta. — Agora meu abdômen está ardendo por causa das suas unhas.

— Minha bunda também está ardendo, seu safado. — dou um tapinha no seu peitoral, rindo.

— Não lembro de você reclamar ontem. — o safado dá um tapa na minha nádega. — Lembro bem de você gemendo pedindo por mais. — ele acaricia o lugar onde deu o tapa.

— Não lembro disso. — faço um ar inocente.

— Quer que eu te lembre, querida? — sussurra rouco em meu ouvido, me fazendo arrepiar inteira.

— Seu safado! — dou um tapa no seu abdômen e me sento na cama. — Estou morrendo de fome.

Olho para ele, que ainda não tira os olhos de mim, e logo ele sorri.

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⏰ Última atualização: 8 hours ago ⏰

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Pura Sedução - O CEO e a MarrentaOnde histórias criam vida. Descubra agora