capítulo dois| A chegada

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Milão, Itália

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Milão, Itália.

27 de maio.

Novamente eu estava no aeroporto, me preparando para voltar para a cidade que eu jurei que não voltaria.
Depois de ter trancado a faculdade, arrumar meus documentos e roupas já estava pronta para voltar para Florença.
De fato, eu não queria mas era necessário voltar, minha mãe estava doente e ela poderia morrer a qualquer momento.

Sentada no acento da sala de espera, eu aguardava meu vôo chegar, minha vontade era de cancelar tudo e voltar para a casa de meu pai mas minha mãe estava precisando de ajuda.

Alguns minutos se passaram e Finalmente meu vôo foi anunciado.

Dei largos passos até o avião logo recebendo a atenção das aeromoças ali
Fui levada até meu acento, de algum modo me sentia extremamente nervosa e ansiosa para voltar a minha antiga cidade.

Não esperava que minha mãe implorasse para que eu voltasse a morar com ela.

Não era o que eu planejava, mas sua situação me deixou com um certo medo.

Demoraram alguns minutos até que todos estivessem sentados e confortáveis, não demorou muito para o piloto anunciar que já estaria decolando.

Sentir um frio na barriga ao perceber que o avião estava subindo, a adrenalina junto com a ansiedade me deixa bastante nervosa.

Respiro fundo tentando me acalmar, eu poderia ter uma crise caso não me controlasse.

♟️

Durante o vôo, tudo foi bem tranquilo.
Quase ninguém fez barulho, almocei e jantei tranquila.

Dei sorte que do meu lado só tinha uma senhorinha muito simpática por sinal, durante todo o vôo a senhora de cabelos grisalhos e seu vestidinho rosa não tirava de suas mãos a linha de crochê azul marinho.

Ela mal parava para comer, e me contou sua história todinha com seu ex marido falecido, meu coração encheu de amor quando ela me contou que ficou casada por 47 anos antes dele falecer.

Seu sorriso é tão lindo, uma pena que hoje não existe tantos casais assim, são poucos que permanecem por tantos anos.

O amor é algo difícil de ser achado, mas doloroso quando encontrado.

Faltava poucos minutos para embarcarmos em Florença, eu permanecia extremamente nervosa.

— Está bem nervosa minha querida, O que houve? — A senhora ao meu lado pergunta. Apertei minhas mãos com força pronta para lhe responder.

— Irei ver minha mãe, estou bastante nervosa faz anos que não a vejo. — respondi respirando fundo.

— Oh minha querida, isso é muito bom. — Seu grande sorriso se fez presente enchendo meu coração de amor.

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