~ chapter 21 ~

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Montando o time prongslet 7

A atmosfera estava tensa o suficiente para se cortar com uma faca.

Albus olhou ao redor do confortável escritório com admiração. Ele nunca tinha estado na Mansão Black em Londres antes. Arcturus tinha preferido outra propriedade Black, não que Albus estivesse lá frequentemente, dada a sua política e alianças diferentes, mas sempre havia um convite para o Baile do Ano Novo Black antes de Arcturus entrar em reclusão. Seu olhar pousou finalmente no jovem bruxo sentado atrás de sua mesa. Sirius surpreendentemente irradiava um sentimento de pertença, retidão e autoridade por tudo o que ele havia condenado sua família e herança no passado.

Albus se sentava do outro lado, contemplando suas opções e o que fazer. Havia dois itens críticos que Albus tinha que abordar com Sirius; um era devolver Emily aos Dursley o mais rápido possível por causa da proteção de sangue e o outro era recuperar algum favor com o homem que agora mantinha a tutela de Emily. Ele não era tolo o suficiente para pensar que seria fácil. Evidentemente, Sirius tinha estado muito ocupado desde que tinha fugido com o hipogrifo - ele tinha de alguma forma quebrado a compulsão que Albus tinha colocado sobre ele para sua segurança, assumido o senhorio e manipulado eventos de lá para ganhar a custódia de sua afilhada. Em um nível, Albus admirava o que ele fizera; Sirius tinha conseguido que Cornelius fizesse seu trabalho, que o Ministério lhe concedesse a tutela e ele mandara Albus em uma perseguição de narguilé para mantê-lo longe da Inglaterra enquanto Sirius fazia suas primeiras alianças e completava a adoção. O amor que levou Sirius a assumir o manto da história da família Black da qual ele literalmente fugiu deve ser grande e poderoso, Albus pensou silenciosamente, e isso tornaria a tarefa de Albus muito mais difícil.

Houve uma breve discussão acalorada sobre onde conversarem, mas Sirius conseguiu o que queria. Ele havia dito sem rodeios a Albus que não confiava nele para não tentar algo, mas as proteções na Mansão Black tinham uma reputação suficiente que ele sabia que Albus entenderia as conseqüências de tentar algo dentro dos limites do lar Black. Albus havia admitido a localização como sem importância, mas sentado dentro do escritório, ele poderia admitir para si mesmo que estava quase intimidado pela magia que podia sentir ao seu redor.

Um elfo doméstico entrou e saiu com refrescos, e Dumbledore pegou seu chá, sorrindo um pouco para os biscoitos de limão que o acompanhavam. Ele precisava dar o primeiro passo para a reconciliação, Albus decidiu, então limpou a garganta.

"Em primeiro lugar, Sirius, deixe-me começar pedindo desculpas a você por minha parte na injustiça que você sofreu." Albus começou sinceramente. Ele estava realmente horrorizado que sua inação levou ao sofrimento de Sirius como um homem inocente. "Os dias que se seguiram à derrota de Voldemort foram caóticos, mas confesso que, quando a poeira baixou, percebi que não me lembrava de você ter tido julgamento. Acreditei em sua culpa, como se tivesse sido o Fiel do Segredo e determinei que se não houve julgamento, não valeria a pena trazer à tona a dor que as memórias causariam. Deixei minha raiva e dor por James e Lily me cegar em fazer a coisa certa. Sinto muito, meu menino."

"E a sua razão para enviar duas crianças para me salvar em Hogwarts ao invés de me fornecer a proteção pessoal do Chefe Bruxo?" Sirius respondeu. Ele recostou-se na cadeira, olhando para Albus quase impassível.

"Ah, bem, não tenho desculpa." Albus podia ver que ele pegou Sirius de surpresa no leve clarão de suas narinas; o alargamento de seus olhos.

"Mea culpa como os romanos costumavam dizer. Mais uma vez, a seu respeito, fiz o que era mais fácil do que o certo." Albus disse.

"Por quê?" perguntou Sirius sem rodeios.

"Várias razões," Albus prevaricou, tomando um gole de chá, "mas eu acho que você sabe a principal."

Um plano maroto - um universo alternativo do universo alternativoOnde histórias criam vida. Descubra agora