~ Chapter 9 ~

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Curando Padfoot e Prongslit: 1

*24 de junho de 1994.*

Sirius já tinha sido um adolescente de 13 anos, - e como alguém que conheceu muito bem os Potter e sua mania de se fingir de forte - ele sabia que Emily que estava chorando no ombro cada vez mais molhado de Sirius, ficaria mortificada assim que a tempestade de choro passasse. Sirius também sabia que ela precisava disso. Ele conhecia o choque emocional de ter alguém se importando depois de anos escutando de várias pessoas que você é inútil. Ele nunca quis que a infância de sua afilhada fosse parecida com a sua, isso fez seu coração doer e ele chegar muito perto de derramar lágrimas.

Porem, não mais Dursleys.

Sirius lembrou a si mesmo enquanto esfregava círculos calmantes nas costas de Emily com uma mão e com a outra acariciava seus cabelos escuros. ela estava sob sua proteção finalmente, e ele faria com que o resto de sua vida fosse exatamente como deveria ser: cheia de amor, felicidade, diversão e segurança...

Ele olhou para Remus que parecia devastado com o colapso de Emily. Murmurou que estava tudo bem, e Moony assentiu brevemente afastando-se de sua posição inserta pairando na beira da cadeira.

Emily fungou e Sirius percebeu que ela estava voltando para si mesmo.

Remus lhe entregou um lenço. E Sirius o passou a Emily que limpou as bochechas úmidas e o nariz pequeno, que estava vermelho, e distraidamente entregou o lenço de volta a Sirius, suas bochechas estavam vermelho brilhante e ela estava evitando os olhos de Sirius.

"No verão antes do meu sexto ano, eu fugi de casa e acabei na casa de seu pai." Sirius disse baixinho.

Emily olhou para ele com olhos vermelhos brilhantes, a curiosidade levando a melhor sob seu embaraço.

"Seu avô, Charlus, me disse que ia ficar tudo bem, que eles me amavam e que eu já fazia parte da família. Eu tinha dezesseis anos e passe quase uma hora chorando no ombro dele." Sirius disse. "Então, o que eu acho que estou tentando dizer, é que você está em boa companhia."

Emily corou, mas assentiu lentamente em reconhecimento que Sirius entendeu.

"Ele também me disse o que eu estou te dizendo agora: que nos temos muito para nós conhecer, e em algum momento vamos descordar e discutir, e fazer ou dizer coisas que testem a paciência um do outro," Sirius continuou mantendo um olhar fixo em Emily "por que pais e filhos fazem isso, e apesar de eu ser novo nisso, eu agora me considero seu pai garota." Ele a cutucou gentilmente no braço. "Tudo bem?"

Emily assentiu novamente. A bochechas voltando o normal.

"Agora, vamos fazer todas essas coisas, mas, o mais importante é que eu sempre vou amar você," Sirius disse fervorosamente. "Eu amei você desde o momento em que te segurei logo depois que você nasceu, eu te amei quando você me ajudou a escapar de Hogwarts e eu te amo até mesmo agora nesse minuto e eu sempre vou te amar e querer você na minha vida. Nunca se esqueça disso."

"E isso também vale para mim, Emily." Remus acrescentou suavemente.

Sirius podia ver a esperança nos olhos de Emily quando ela deu outro aceno de cabeça, mas ele também podia ver o medo de que não fosse real. Levaria tempo, lembrou a si mesmo novamente, ela já se machucou muito para confiar tão facilmente. Ele deu um tapinha leve no ombro de Emily.

"Agora, temos muito o que te contar." Ele disse mudando de assunto e clareando o tom de voz, "mas Remus me disse que você não jantou, então que tal pegarmos algo para comer?"

Um plano maroto - um universo alternativo do universo alternativoOnde histórias criam vida. Descubra agora