six

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Ainda naquele mesmo dia em que Hanna desabou nos braços de seu irmão mais velho ela preparava suas coisas para ir embora com seu irmão, no começo seu pai negou que você fosse com Ran. Ran que já estava decidido não mudou de ideia, até mesmo colocou sua arma por cima da mesa com um sorriso sarcástico enquanto rodava ela por cima da mesa de vidro da sala.

— Peguei o que for necessário, não precisa ser todas suas coisas.

Falou o mais velho cruzando as pernas esperando que você pegasse logo suas coisas para sair daquele inferno rapidamente.

Você subiu para o andar de cima vendo todos os empregados da casa te observando com um olhar mais cauteloso possível.

"Então ela não era uma filha ilegítima".

Você escutava três empregadas fofocarem por seu quarto ser logo na frente onde as empregadas ficavam.

"Você viu o primeiro filho do chefe? Ele é tão assustador"

"Mas porque o primeiro filho do chefe parece um mafioso?"

"Porque talvez ele seja"

Afirmou uma delas.

"Por isso o senhor nunca falou deles antes"

Deu outra afirmação.

"Pera? Deles?". Questionou uma delas.

"A senhora da casa falou que uns anos atrás dois filhos do senhor trouxeram Hanna para a casa". Tentou explicar uma delas.

"Talvez o senhor não goste da Hanna por eles se envolverem em coisas erradas!". Deduziu a outra.

Logo as fofocas foram cortadas ao escutar passos apressados nos corredores. A porta de seu quarto se abriu sem nem mesmo uma batida na porta, você olhou para a direção e viu seu pai no batente da porta.

— O que o senhor quer?

Você perguntou sem ânimo.

— Você.. vai mesmo com eles?

Questionou dando mais passos para frente.

— Isso não te interessa.

Falou rígida e seca.

— Seu rosto…

Hanna olhou para seu pai que te olhava com um olhar… Porquê eles estavam assim agora? Ele nunca te olhou daquele jeito. Ele sempre tinha uma vista grossa quando vocês conversavam, e mesmo que você quisesse conversar com ele as conversas nunca eram muitas, sempre era de poucos diálogos. Ver ele tendo um olhar de arrependimento fez seu sangue ferver.

— O QUÊ tem o meu rosto?! - Você aproximou-se de seu pai de uma forma grosseira.

— É só um tapa… Você já fez pior em meu rosto.

Seu pai não falou nada. Ele apenas te encarava com aquele olhar de arrependido, você deu de costas para ele e continuou o que estava fazendo.

— Você me deu apenas uma opção.

Falou com a voz trêmula enquanto lembrava de quando você era apenas uma criança.

— Você prometeu que ia cuidar de mim pai! VOCÊ SÓ PENSOU EM VOCÊ E EM COMO EU SERIA UM ÓTIMO BENEFÍCIO PARA VOCÊ.

"NOSSA EU TENHO UMA FILHA QUE SE TORNOU MÉDICA MUITO NOVA! ELA É MUUUITO INTELIGENTE E FOCADA NO SEU FUTURO"- Você falou de uma forma sarcástica.

 deep obsession-Manjiro sano-Onde histórias criam vida. Descubra agora