Laboratório

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Quero deixar logo um aviso para vocês, esse capítulo contém sangue, agressão física, consumo de drogas, distúrbio psicossomáticos e violência extrema. 

Não leia caso seja sensível e seja gatilho para você.

Cap não revisado. 


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Changsheng estava preocupada com seu mestre. Dias se passavam e o mesmo parecia estar perdendo sua sanidade restante.

Seu projeto havia falhado miseravelmente, todas as suas pesquisas e experimentos foram por água abaixo em questão de semanas.

Ele deveria ter sido mais sigiloso, mas não tinha total controle sobre a magia da Cinci, isso era algo que apenas sua serpente sabia. Seu ponto fraco foi aberto e estava sendo perfurado a cada dia.

O Fatui quase foi interrogado e pego por alguns guardas em suas saídas noturnas. Todos estavam à procura do sequestrador, Pantalone se culpava por ter adiantado seu projeto e não ter esperado resultados mais visíveis.

Ele estava sem saída, todas as nações o procuravam, sua identidade ainda não foi descoberta, mas sentia que a qualquer momento seria revelada.

Seu plano de conseguir as gnosis de todos os Arcontes em troca da liberdade dos seres humanos foi falho. Havia recebido notícias que a cura estava sendo espalhada e as possessões anuladas.

Pantalone estava sem saída.

Entretanto, ele ainda tinha seu plano B.

— O que vamos fazer agora Mestre? – A serpente se esgueirou perto da mesa, continha várias anotações, papéis, fotos e pergaminhos espalhado por cada lugar.

Ambos estavam no subsolo da ilha Watatsumi, Pantalone havia comandado alguns Fatuis para criar seu próprio laboratório nas cavernas profundas, onde ninguém soubesse a localização.

O laboratório era enorme, 2 anos foram gastos para cria-lo e transportar todas as máquinas de experimentos para o local em sigilo.

Não foi fácil esconder os matérias das autoridades da ilha, porém Pantalone havia conseguido subornar alguns soldados e eliminar aqueles que não negociavam consigo.

Todo seu trabalho estava sob os olhos da serpente, ela sentia afeição pelo seu mestre ser tão engenhoso e surpreendente com suas pesquisas.

Alguns robôs eram testados por alguns Fatuis, havia inúmeros prisioneiros para participar de mais experimentos e um salão enorme com diversas vítimas pela doença adormecidas, apenas esperando o comando do seu mestre para acordar.

Pantalone tinha um grande exercito de seres humanos possuídos com habilidades aprimoradas e visões falsas. Parte do seu plano B era em volta deles.

Por trás das grades o cientista observava seus experimentos adormecidos com afeição. Seu sorriso foi visível aos olhos da serpente com sua pergunta.

— Seguiremos com nosso plano B. – Sua voz era suave, como se estivesse bem.

Mas por dentro, o cientista se culpava amargamente, ele odiava imperfeições e erros. O Fatui era obcecado pelo perfeccionismo e controle.

Quando soube que a cura foi feita, o mesmo descontou toda sua raiva contra seus experimentos, os matando com suas próprias mãos para aliviar a culpa.

A serpente ao mesmo tempo que lhe admirava, também lhe temia. Observar seu mestre sufocando e matando seus próprios experimentos, era uma visão aterrorizante.

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