Capítulo 29

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As crianças estavam eufóricas para ir viajar com a gente, Débora queria vir junto, mas vamos ficar um mês longe do país, ela com seus estudos não seria possível, dei esse mês de folga, adiantei seu salário para que ela aproveite bastante, sei do amor dela pelos meus filhos, porém Cristhoffer e eu queríamos um momento com as crianças, aproveitar o máximo da companhia deles.

Chegamos da festa, estava exausta, tomamos um longo banho juntos, e aproveitamos para nos amar, foram longas horas entre preliminares e saciamos cada desejo nosso, Cris tem um jeito tão delicado de me tocar, mas ao mesmo tempo tão voraz.

As crianças estavam cansadas, caíram na cama e dormiram num sono tranqüilo.

Levantamos para ir até o quarto dar um beijinho neles e voltamos a deitar, me encosto no peito do meu amor, e com seus leves carinhos no meu cabelo acabo dormindo.
...
Ouço os pássaros cantar, abro um pouco meus olhos a luz do sol batia na janela, sinto seus olhos em mim, ergo um pouco minha cabeça  e percebo ele me encarando, com aqueles olhos lindos que tanto me fascinam, dou um sorriso sentindo seu beijo na minha testa.

Cristhoffer—Bom dia meu amor!

Lavinia—bom dia minha vida, dormiu bem?

Cristhoffer — Acho que foi a melhor noite de sono  que já tive, acho não, tenho certeza de que acordar e ver esses olhinhos inchados, sentir seu cheiro, o toque das suas mãos, sem dúvidas é a melhor coisa do mundo.

Ele me puxa pra cima encostando no seu corpo, ficamos um tempo conversando, fazendo planos futuros, entre muitos risos, beijos, percebo que nossa cumplicidade é absurda, como quero que nossa felicidade dure para sempre.

Logo ouvimos passos quase correndo, Lucas e Sophie entram de mãos dadas, ficamos admirando os dois, nosso menino todo cuidadoso, esperando ela entrar e certificando que não tem perigo algum para fechar a porta, não demora muito eles sobem na cama e começam a pular em cima de nós.

Lucas—Vamos mamãe

Sophie Charlotte— Papai vamos viajar...

Cristhoffer—ela falou papai? Não estou sonhando— Ele fala a pegando no colo, tentando ter certeza de que é isso mesmo que ela falou.

Lavinia—Falou sim amor. Você é o pai dela e ninguém pode dizer ao contrário.

Sophie Charlotte — É papai, você é meu papai ué.

Cristhoffer — Sim amor, para todo sempre.

Levantamos e arrumamos tudo, Cris foi para cozinha fazer o café e arrumar a mesa, dei banho nas crianças, coloquei uma roupinha confortável nelas, pois serão longas horas de viagem.

A mesa do café estava linda, tinha de tudo um pouco, sentamos, comemos ouvindo umas novas palavras que Sophie aprendeu com Lucas, admirando a conexão que eles têm um com o outro, mesmo não sendo irmãos de sangue, para meu menino não fez diferença, ele a ama por igual.

Depois de tudo prontro, fomos para o aeroporto, já dentro do avião estava nervosa, nunca entrei num negócio desses, mas recebo os dedos fortes do Cristhoffer segurando minha mão, respiro um um pouco aliviada ao perceber que já estamos sobrevoando, enquanto Cris estava conversando com as crianças, eu pensei em tudo que vivi para chegar até aqui.

E como esse anos foram tão tristes, mas ao mesmo tempo tao incríveis, teve uns momento ruins até descobrir que o que eu precisava para completar a minha felicidade era o Cristhoffer, mas nosso amor venceu qualquer barreira que pudesse atrapalhar.

Olhando o Lucas de hoje, não ah sequer vestígio daquele menino triste, ele não sente falta de sua mãe, nem mesmo do Gusttavo.

Esse des que foi comprovada a paternidade do Cristhoffer e do Lucas que ninguém sabe mais dele, dizem que foi embora, apesar dessa ser a única informação, nunca mais ouvimos falar nele, nem daquele projeto de mãe, se é que podemos chama-la assim.

A viagem apesar de longa estava muito divertida, as crianças cantavam, riam, Lucas deu de contar piadas, que fez desvendar o lado palhaço do Cristhoffer, me pego olhando para janela, e imaginando como seria Dubai, sempre quis conhecer, antes não era possível, mas agora olhando para aquela imensidão de céu, a ficha enfim caiu, estou realizando mais um sonho, e eu só posso agradecer Deus, pois apesar de tudo, ele sempre foi muito bom comigo.

Com as crianças cansadas de tanto falar, acabamos todos dormindo, entre alguns dos meus sonhos confuso, abro um sorriso quando sou acordada com um beijo nos meus lábios.

Cristhoffer—Chegamos princesa.

Lavinia—Nossa, como dormir tanto assim? — Para uns minutos de falar quando olho beleza desse lugar.—que lugar maravilhoso de lindo, mais perfeito do que nos vídeos que assistir.

Cristhoffer — Lindo é ver esse seu sorriso.

Olho em seus olhos com admiração, e logo deposito um longo beijo nele.

Lavínia—Obrigada amor, obrigada de verdade, por ser tão bom assim comigo e com Sophie, você está realizando meu maior sonho, estar conhecendo esse lugar lindo com minha família, e saiba que só está sendo perfeito, por estar realizando isso com você.

Cristhoffer—Todos os seus sonhos que eu puder realizar, eu vou minha vida! Acho que não te disse que te amo hoje.

Lavínia — Não mesmo— Falo manhosa, ele se aproxima e sussura no meu ouvido que me ama.

logo estamos em chão firme, agradeço a Deus mais uma vez, por nos guiar com proteção, apesar que achei que meu coração ia parar quando senti o avião enclinar rsrsrs.

Descemos do avião, as crianças pareciam estar ligadas na tomada de tão elétricas, Chegamos num grande hotel, na recepção fiquei olhando encantada todo aquele luxo, acabo rindo de nervoso, pois eu não intendia uma palavra que eles falavam.

Cris fala com maestria, o sotaque dele no idioma deles ficou ainda mais sexi, como se ele morasse aqui por muitos anos.

Lavinia—vixi — resmungo comigo mesma.

Cristhoffer— O que foi amor?— Fala virando para me olhar.

Lavinia— E se eles tiverem me xingando? Acho que eu ia continuar na mesma, não tô entendendo nadinha do que eles falam.

Cristhoffer— Não se preocupe princesa, esse hotel é de um amigo meu, fizemos faculdade juntos e eles são muito receptivos, você não corre o perigo de ser ofendida rsrsrs.

Nossas férias foi esplêndida, nos amamos em cada canto desse quarto, o hotel era incrível, a comida maravilhosa, as crianças amaram nossa viagem, Lucas até tentou pronunciar algumas palavras, esse menino é muito esperto, ele aprende as coisas muito rapido, ninguém queria voltar para casa, isso tudo era bem mais que um sonho, e eu queria morar aqui, mas sabiamos que tinhamos que ir embora.

Já dentro do avião eu fui conversando com Cris, ele me olhava como se eu fosse a coisa mais linda, posso dizer que nunca vou me cansar desse amor.
A viagem de volta novamente foi longa, então pensa o quanto eu falei, só parei, pois estava com sono, esses dias eu estava dormindo demais, e a  última vez que eu senti tanto sono era quando eu estava grávida.

Me sento observando eles dormindo, passo a mão na minha barriga e viajo longe, será que estou esperando o fruto do nosso amor?

Lavinia— Será? —Falo comigo mesmo.

Meu paciente favorito (Bilhetes de uma garçonete)Onde histórias criam vida. Descubra agora