Um tempo depois.Fazia alguns meses que Carmem estava morando na pensão de João, a moça se acostumou bem com as regras, João era bem calmo para falar a verdade e as moças quase nunca eram castigadas, por exemplo Carmem só foi castigada uma vez.
Mas era o começo de julho, o primeiro semestre estava acabado e as férias de julho estavam chegando.
Algumas meninas ja tinham ido viajar para suas cidades natais, A moça não iria para casa, pois na noite anterior ela é a mãe tiveram uma discussão pelo telefone. O que a moça não esperava era que João estava por perto na hora, e escutou a menina berrando no telefone.
Ela entrou na casa meio para baixo, para completar ela tinha tirado algumas notas baixas em umas matérias Mas pelo menos estava oficialmente de férias.
-"Oi Carmem!
Ela se assusta, era João que voltava da sala. Ela põe a mão no coração falando:
-Por Deus.
- Desculpe... Carol foi a última a sair, todas as outras meninas estão em suas casas.. Mas você não, aconteceu algo?
A menina respira fundo segurando as notas dela, a briga com a mãe foi exatamente por conta do curso dela.
- Mais ou menos... Não será saudável para mim ir para casa nessas férias.
- Posso perguntar o motivo... Talvez uma briga?
Carmem o encarou, e retruca:
-Escutando atrás das portas... eu tenho quase certeza que eu fui castigada por isso viu João.
- foi dificil não escutar... já que você tava gritando..
- Eu e minha mãe brigamos... Eu e e ela temos ideias diferentes sobre minha futura profissão... E mais eu acho que ela tava certa, já que minhas notas não foram das melhores.
A menina fala cansada e mostrando o papel em sua mão que era suas notas.
- Duvido que estejam tão ruins assim... Me dá aqui me deixa ver!
Ele pega o boletim da menina, ele adorava a opção de curso da moça, já que ele dava aulas de teatro na prefeitura, sem receber salário, totalmente voluntárias, já que na verdade o homem era médico. Também era formado na área com um curso básico. Ele deu uma boa olhada realmente não estavam boas, mas dava para se melhorar.
- Vamos conversar lá na cozinha, vamos tomar um chá.
O homem levou a moça até a cozinha, o frio já começava castigar a região. Ele como no primeiro dia da moça ali. En- quanto ele enchia a chaleira ele fala:
— Realmente Carmem suas notas não estão muito boas, porém é algo fácil de se melhorar, você sabe que eu sou formado em teatro, não fiz uma faculdade que nem você mais sim um bom curso de dois anos na área... Posso te ajudar a estudar no próximo semestre. As meninas tem um grupo de estudo todo sábado de manhã, nunca vi a mocinha participando.
Carmem morde as bochechas e fala sem jeito:
- E que bom eu tava de ressaca quase todos os sábados.
João colocava a água nas folhas de capim cidreira e fala:
- Ou seja ficou com nota baixa pois foi irresponsável?
Ele foi curto e grosso com a menina que fala:
- Tem razão... Eu poderia ter me esforçado um pouco mais João.
- Sim você poderia... que suas notas estariam empecaveis, toma!
Ele entrega o chá para menina já com mel, ela toma um gole e fala:
- Eu sei disso.
- mas então? Aceita minha ajuda?
A menina o olha, ele estava tomando agora um pouco de chá, sabia que a ajuda dele seria sem duvidas umas das especiais.
- Bom... aceito vai, não quero ter que trocar de curso se eu bombar nesse.
- Ótimo então... mas minha ajuda começa agora.
A menina o olha confusa, e fala:
- Como assim?
Ela estava com medo do que viria a seguir.
- Carmem minha cara... A senhorita acabou de me falar que suas notas baixas foram por sua falta de responsabilidade senhorita... Então acho justo termos uma conversa sobre isso. Não acha?
- João... Sério?
O homem balança a cabeça num sentido correto, e fala:
- Bom, se a senhorita aceitar minha ajuda será nas minhas condições. Vamos até meu escritório.
A menina engoliu a seco, o escritório não era um local de punições leves.
Mas mesmo assim seguiu o homem até lá. A menina estava com as mãos suadas, mas tinha aceitado a ajuda e sabia que ela viria com seus malefícios.
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confissões de uma garota qualquer
Short Storye se você chegasse em um lugar com uma educação mais tradicional possível, onde a ordem é estabelecida por um homem de meia idade. vamos ouvir essa pequena história.