Casa da mãe Joana

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Liam

— Eu já te dei o dinheiro, o que mais você quer de mim?

— Agora eu quero me divertir um pouco.

Droga.

O agiota nojento veio até a casa do meu pai de novo, eu tive que dizer para o Theodore que eu estava ocupado com alguma coisa com o meu pai e ele teria que me buscar um pouco mais tarde.

Eu dei para ele todo o dinheiro que o Theo me deu, é muito dinheiro, muito mesmo.

— Do que está falando? Já te dei o dinheiro todo — ele está se aproximando de mim. Veio sozinho dessa vez.

Cadê o velho do meu pai? Quando ele precisa estar em casa ele não está aqui.

— Você vai me dar o que eu quero e sem reclamar. Acha que eu não sei onde conseguiu esse dinheiro? Não vai ser tão ruim pra você então…

Por que ele está me olhando assim?

— E-Espera, eu não sei do que está falando.

— Não tente bancar o inocente comigo, eu sei bem do que você gosta — ele me empurrou na parede com força.

Me sinto um inútil por tentar lutar e não conseguir.

— Você quer mais dinheiro? Eu posso arranjar, eu prometo que te dou quanto dinheiro você quiser.

Eu estou com tanto medo.

Da última vez que ele me olhou desse jeito ele quase…

Quase me machucou.

— Eu quero que você me dê outra coisa, gracinha… — um sorriso com os dentes amarelos.

Ele tem um cheiro ruim.

— Espera… eu consigo mais dinheiro agora! Você só precisa me soltar, só isso.

— Eu cansei disso!

Ele pegou uma arma e apontou no meu rosto.

— Tira a blusa.

— N-Não. Espera, por favor…

As lágrimas escorrem pelo meu rosto.

Isso dói.

Dói muito.

Eu estou com tanto medo.

— Tita a porra da blusa.

Eu fiz o que ele mandou, me sentindo envergonhado, assustado, com medo, nojo.

— Eu posso te dar o dinheiro, só me deixa dar um telefonema, por favor, só um minuto, me dê um minuto —

— Para de chorar feito uma bichinha e tira logo essa calça. A cueca também.

— Por favor… por favor… — pego o meu celular em meu bolso, mas ele puxa da minha mão com força e joga no chão.

A não… o meu celular.

— Faz o que eu tô mandando, caralho! — ele ameaça atirar.

— Não faz isso, não me machuca…

Sem paciência nenhuma, ele me vira de costas e puxa a minha calça para baixo com tanta força que ouço ela se rasgar.

— Você tá mais gostoso do que da última vez.

— Por favor… não faça isso… eu te imploro, por favor…

— Cala a boca — ele empurra com mais força, tento lutar, ele me empurra de novo com mais força.

𝗦𝗨𝗕𝗠𝗜𝗦𝗦𝗢 ୨ৎ thiamOnde histórias criam vida. Descubra agora